Ana Gomes em isolamento profilático após contacto com infetado

A candidata à Presidência da República anunciou, esta terça-feira, que está em isolamento profilático depois de ter contactado com uma pessoa infetada com covid-19.

“Estou a cumprir 14 dias de isolamento profilático depois de, na semana passada, ter tido contacto com uma pessoa que, entretanto, soube estar infetada com covid-19. Mal me avisou, liguei à Linha Saúde 24 e devo dizer que tudo funcionou impecavelmente”, revelou Ana Gomes na sua conta do Twitter.

“Ontem, por determinação das autoridades de saúde, fiz um teste à covid-19 e deu negativo. E até hoje não tive quaisquer sintomas. Mas vou ter de continuar a cumprir o período de isolamento. Faço-o com sentido de dever, com sentido de responsabilidade, que penso que é essencial em todos nós para evitarmos que medidas mais drásticas de restrição das liberdades sejam necessárias”, sublinha a candidata à Presidência.

A ex-eurodeputada diz que vai continuar a trabalhar e a participar em ações de campanha e debates a partir de casa, que podem ser vistos através das suas redes sociais.

Ana Gomes está na corrida a Belém, juntamente com a eurodeputada do Bloco de Esquerda Marisa Matias, o deputado do PCP João Ferreira, o líder do Chega André Ventura, o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan Gonçalves, o líder do PDR Bruno Fialho, o ex-militante do CDS Orlando Cruz e ainda Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans. As próximas Presidenciais realizam-se em janeiro do próximo ano.

De acordo com a recente sondagem da Aximage para a rádio TSF e o Jornal de Notícias, Marcelo Rebelo de Sousa (62,5%) ainda não anunciou a sua provável recandidatura, mas já leva vantagem de 45 pontos percentuais sobre a socialista (17,2%).

André Ventura, com 7,6% de intenções de voto (e a cerca de 10 pontos percentuais de Ana Gomes), solidifica o terceiro lugar. Já Marisa Matias, em quarto, regista 4,7% de intenções de voto.

Em quinto está o comunista João Ferreira, com 1,6%. Tiago Mayan, o candidato da Iniciativa Liberal, surge em sexto com 1,5% e o último é Tino de Rans que não chega a quebrar a barreira do 1% (0,3%).