A equipa do procurador Rosário Teixeira acredita que, ao contrário do que mantém o seu advogado, o ex-motorista de José Sócrates sabia que transportava dinheiro. Segundo o jornal i, numa das escutas, o ex-primeiro-ministro mostra-se incomodado com uma referência a uma nota de 500.
A equipa do DIAP que está a investigar o caso Marquês está convencida de que José Perna, o ex-motorista de José Sócrates, tinha conhecimento de que transportava dinheiro, ao contrário do que mantém a sua defesa, que diz que Perna “apenas fazia recados”, revela o jornal i na sua edição de hoje.
Segundo o mesmo jornal, o ex-primeiro-ministro mostrou-se “incomodado” durante uma conversa telefónica em que o motorista questiona “como trocar uma nota de 500” que teria em mãos. Os investigadores acreditam que esta conversa será um indício de que João Perna sabia que “servia de transporte de dinheiro”.
Fontes próximas da investigação adiantaram ao i que quando confrontado com a escuta pelo juiz Carlos Alexandre, o ex-motorista terá explicado que a conversa terá ocorrido num dia em que teria “ido levar a mãe de José Sócrates ao cabeleireiro“, o qual não teria troco para uma nota de 500.
Para os investigadores, a reacção de Sócrates ao mostrar apreensão pelo teor da conversa e não querendo referir o montante será um indício de que se pretendia “máxima discrição” para um assunto que “nem ao telefone deveria ser referido”.
Ainda segundo o que o jornal i apurou, ao contrário do que chegou a ser noticiado, o ex-motorista nunca chegou a ser confrontado em interrogatório com a tese de que transportava não “malas de dinheiro”, mas sim envelopes.
O advogado de José Perna defende que, mesmo tratando-se de envelopes, o seu cliente “nunca teve conhecimento do seu conteúdo”.
José Sócrates foi detido no aeroporto de Lisboa no dia 21 de novembro, encontrando-se em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Évora, indiciado dos crimes de branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e corrupção.
Na mesma data, foi detido o seu ex-motorista José Perna, indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e posse de ar proibida.
Cerca de um mês mais tarde, a 20 de dezembro, a medida de coação aplicada ao ex-motorista foi alterada para prisão domiciliária com pulseira electrónica.
ZAP
Transporte de notas do bairro onde a mãe mora para o cabeleireiro!Grande investigação.Afinal não era para França.O cabeleireiro que se ponha a pau.
Isso é tudo ingenuidade?
Deixem a justiça fazer o seu caminho e ainda vão descobrir mais uns pilantras do calibre desse artista que tem nome de filósofo e que tirou o curso de noite e á luz das velas….
Não se precipitem pois nem sempre os jornais falam verdade….
Quem nunca estudou tem sempre inveja de quem estuda. É a nossa ‘ cultura’, bem portuguesa!
Quem diria…
Realmente é mesmo estranho… já noutros países (mais “civilizados”), os que estudam tem inveja de quem nunca estudou…
Enfim…
Andam de propósito a entreter os portugueses com suspeitas, robalos e sucateiros, para esquecer as grandes negociatas (submarinos, tecnofarma, etc……..)
Que raio de justiça é esta que prende sem provas, alegadamente vende segredos a um certo jornal, quem devia ser isento faz equipa com a acusação . Este espetáculo já cheira mal.
Para tudo isto, só um comentário.
Crab people
Quem não souber, pergunte que eu explico
Tese ridícula. Não existem outras palavras