Se Galamba cai, Marcelo não segura o Governo

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Paulo Vaz Henriques / Portugal.gov.pt

O Primeiro-Ministro António Costa, e o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa

A alternativa à direita continua a não convencer mas o tão comentado “prestígio das instituições” salta para o topo das prioridades.

João Galamba é o foco do país, por estes dias.

Por causa das questões polémicas relacionadas com a TAP, que se prolongam desde os tempos do seu antecessor Pedro Nuno Santos.

As alegadas notas escondidas, ou não, e a confusão que se gerou à volta do então adjunto Frederico Pinheiro originaram o pedido de demissão do ministro das Infraestruturas. O primeiro-ministro não aceitou esse pedido.

O presidente da República não concordou com essa postura de António Costa. “Foi pena”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, na altura.

O cenário de dissolução da Assembleia da República, embora mencionado diversas vezes pelo próprio, continuava a não ser uma possibilidade para Marcelo. Até porque a Direita em Portugal não apresenta uma alternativa confiante.

Mas, depois do que se ouviu nesta semana na comissão parlamentar de inquérito, a postura do presidente da República mudou, segundo o jornal Expresso.

Como “o prestígio das instituições é o mais importante”, de acordo com Marcelo, e porque esse prestígio está claramente afectado, a falta de alternativa política ao Governo deixou de ser prioridade para Marcelo, indicou fonte próxima da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa deverá “ava­liar a dimensão deste pântano“. Em Belém acredita-se que, se Galamba sair (mesmo), o Governo também sai. Avança-se para a dissolução do Parlamento e haverá novamente eleições antecipadas.

Luís Marques Mendes, conselheiro de Estado próximo do presidente da República, avisou recentemente que a dissolução é “altamente provável”.

As dúvidas podem começar a ser esclarecidas às 14 horas desta sexta-feira, quando Marcelo Rebelo de Sousa falar com jornalistas.

ZAP //

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6 Comments

  1. Não se pode avançar para Eleições sem antes alterar a Lei Eleitoral, por forma a impedir que Estrangeiros votem nas Eleições Legislativas, Autárquicas, e Presidenciais; somente os Portugueses – de Raça/Sangue – Continentais e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira podem ter direito ao Voto, caso contrário estaremos diante de uma fraude eleitoral, com Estrangeiros a votar, cometendo assim ingerência na Política, Processo Eleitoral, e nos Assuntos Internos de Portugal.
    Estão a ser deslocadas grandes quantidades de Estrangeiros para o País, com o objectivo de substituir os Votos da Abstenção, que representa a vontade e a maioria dos Portugueses.

  2. Este assunto já mete nojo…
    efetivamente o homem já devia ter saido mas o costa manteve-o.
    Em portugal quem governa é o 1.º ministro e é ele que escolhe a equipa. o Marcelo só tem direito a “passear” e mandar um bitites…

    Para ele distituir o governo tem que primeiro convocar o concelho de estado e ouvir opiniões. se a maioria for contra ele não demite ninguem…

    Ele já devia ter percebido a sua função à muito e se alguns destes assuntos se perpetuam no tempo a muito se deve a ele…

  3. Gosto de António Costa como Primeiro Ministro. Mas não consigo compreender o que o levou a escolher os ministros da Saúde, dos Negócios Estrangeiros, da Defesa, da Agricultura, das Infraestruturas… Cambada de incompetentes, incapazes de gerir as respetivas pastas. Não há em Portugal gente mais qualificada, mais inteligente, mais prudente, para essas pastas?

    • E mesmo o Costa nunca explicou devidamente o SIRESP, os KAMOV, o facto de ter sido o nº 2 do governo do Sócrates e, aparentemente , não ter dado por nada (era assim tão lerdo ou foi cúmplice?)…

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