Rui Minderico / Lusa
O líder do Chega, André Ventura
Líder do Chega em terceiro lugar em recente sondagem, com 14% — menos 3 pontos percentuais que Marques Mendes. “Governo sombra” será anunciado a 18 de setembro.
André Ventura está “mais perto” de avançar novamente com uma candidatura à Presidência da República e admite: se vencer, “terá de colocar-se o cenário de deixar a liderança do Chega“.
Colocado ao lado de Henrique Gouveia e Melo, Luís Marques Mendes e António José Seguro, o líder do Chega foi o único que subiu (e muito) nas intenções de voto para as presidenciais agendadas para janeiro do próximo ano.
Ventura surge em terceiro lugar e atinge os 14% nas intenções de voto no barómetro da Intercampus divulgado na entrevista que o dirigente deu ao canal Now esta terça-feira. Deixa assim, para trás, Seguro, que surge com 13,7%, e quase que morde os calcanhares dos “dois grandes” — o almirante Gouveia e Melo (18,5%) e Luís Marques Mendes (17,2%).
“Estou mais perto que essa decisão possa ser favorável do que há duas ou três semanas”, adiantou Ventura, que anunciou também o seu “governo sombra” a 18 de setembro, promessa feita na noite eleitoral de 18 de maio e sucessivamente adiada.
“Os candidatos que têm aparecido ou são opções dos sistema ou opções de refugo ou segunda linha”, disse Ventura. “O espaço da direita política e o espaço do antissistema” ainda não tem candidato. “Estou ainda a fazer essa avaliação”, avançou, citado pelo Expresso.
“O Chega vai ter candidatura e estou firmemente convencido de que vai passar à segunda volta. Não concebo que um partido que teve 23% nas eleições legislativas não passe à segunda volta”, adiantou o líder do Chega.
A decisão final sobre a sua candidatura será tomada pelo Conselho Nacional do Chega, agendado para 12 de setembro.
Questionado sobre possíveis apoios numa eventual segunda volta, garantiu: “Marques Mendes nunca terá o meu apoio”. É “o candidato do montenegrismo”, acusou André Ventura.
Na mesma sondagem da Intercampus, em quinto lugar, embora muito distante, surge o liberal João Cotrim de Figueiredo, que anunciou este mês a sua presença na corrida. Também ele subiu face a julho, de 6,8 para 8,7% das intenções de voto. Seguem-se a bloquista Catarina Martins (4,7%), o ex-autarca do Porto Rui Moreira (3,3%), e o comunista António Filipe (2%).
É impressão minha ou o novo canal Now gosta muito do Ventura? Parece a relação Fox-Trump, tão amiguinhos…
Tens problemas com os dois, é? Há quem goste, há quem não goste. Passa bem.
Fox News em Portugal, o sistema não deixa, era bom demais ! Se não gosta mude, tem muita escolha a CNN/esquerda caviar, SIC/ps, ou RTP3/bloco e xuxa.