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Marcelo “aborrecido” por não se avançar com lei de emergência sanitária

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Estela Silva / Lusa

O Presidente da República esteve, esta terça e quarta-feira, reunido com os partidos com assento parlamentar para falar sobre a renovação do estado de emergência até 15 de abril.

De acordo com o jornal online Observador, Marcelo Rebelo de Sousa confessou várias preocupações durante as audições com os partidos. Em primeiro lugar, o risco de os números de pandemia aumentarem até ao verão, o que pode atrasar o relançamento de setores como o turismo e a restauração.

Várias fontes partidárias disseram que o Presidente está atento ao que se passa noutros países europeus, que tiveram de voltar às restrições depois de terem começado a desconfinar, e que pareceu, desta vez, “menos otimista”.

O chefe de Estado aproveitou ainda a reunião com os diferentes partidos para apoiar a posição assumida pelos especialistas na reunião do Infarmed, decorrida esta terça-feira, de que é preciso aumentar a testagem e ter em particular atenção os testes PCR, que conseguem detetar as várias estirpes em território nacional.

Além disso, refere o Observador, os partidos ficaram a saber neste encontro com o Presidente que o quadro legal alternativo que o Governo chegou a equacionar, para não se banalizar o estado de emergência, não deverá ir para a frente, pelo menos por agora.

“Está aborrecido” e “não está contente” foram algumas das declarações feitas por alguns do participantes nestas reuniões à rádio Renascença.

A ex-candidata presidencial Ana Gomes foi uma das pessoas que mais defendeu a criação desta lei de emergência sanitária. Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que esta estaria a ser preparada pela provedora de justiça.

Contudo, refere a rádio, a Provedoria está apenas a fazer aquilo que se chamam de “cadernos da pandemia”, ou seja, um levantamento das queixas que vão surgindo relativamente aos efeitos dos estados de emergência e que é um trabalho que pode ajudar numa futura lei.

Aos partidos com assento parlamentar, Marcelo admitiu, assim, o que já disse aos jornalistas esta terça-feira: é muito provável que o estado de emergência seja prolongado até maio, até porque este é o único que “legitima aquilo que são as restrições impostas aos portugueses”.

ZAP //

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1 Comment

  1. Olha-me este, está com medo de morrer!?… Em breve já vais aprovar a lei da eutanásia… Seu agnóstico!! O Estado não é laico; o Estado quer acabar com a religião!! Seu Maoista!! Eles também diziam que “a religião é o ópio do povo”! Pois, os pobres não têm dinheiro para os vícios!!

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