Este domingo, a Direção-Geral da Saúde (DGS) deixou de fora a habitual distribuição por concelho dos novos casos de infeção. Há autarcas a contactar delegados de Saúde e a dizer que os números da região estão errados.
No boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado este domingo, não foram atualizados os números de casos de infeção por concelho.
De acordo com o Jornal de Notícias, na Área Metropolitana do Porto e na região da Grande Lisboa, há discrepâncias no número de novos casos de infeção por covid-19 reportado pela DGS. No sábado, por exemplo, em Vila Franca de Xira, a DGS dava conta de 808 doentes, quando a Unidade de Saúde Local registava 899 – diferença de 91 casos.
Apesar de os números não baterem certo, algumas unidades de saúde garantiram ao JN que estão a fazer o registo de novos pacientes atempadamente na plataforma clínica SINAVE.
Em declarações ao JN, Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, denunciou que “há cerca de um mês que [a DGS] não reporta novos casos em Gondomar e tem havido evolução no concelho, embora seja um número pequeno”. Segundo o autarca, apesar de não haver alteração no boletim, foram detetados cerca de 20 doentes desde 9 de junho.
Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, disse ao JN ter mais 30% de infetados do que os 149 casos divugados pela DGS.
Segundo o JN, desde 9 de junho, os delegados de saúde locais têm registado novas infeções no Porto, em Matosinhos, em Gondomar, na Trofa, em Oliveira de Azeméis e em São João da Madeira.
Contactada pelo semanário Expresso sobre a não atualização dos dados por concelho, a autoridade de saúde disse que “a DGS está a realizar a verificação de todos os dados com as autoridades locais e regionais de saúde que ficará concluída durante os próximos dias”.
No sábado, foi noticiado que há casos de infetados com covid-19 que não surgem contabilizados nos boletins diários divulgados pela DGS. A denúncia foi feita por profissionais no terreno que põem em causa a verdadeira dimensão da pandemia em Portugal.
Coronavírus / Covid-19
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é não dizer nada, nem sequer testar…
adotar o que diz o Donald Trump.
Afinal na rua já se vê tudo ao “molho e fé em deus” e as nossas autoridades policiais nada fazer…
Estou de acordo como teu comentário. Contudo, se falas em Deus é com letra maiúscula que deves escrever o seu nome.
Fica com Deus.
Cuidado, que Deus pode estar contaminado!…
Essa rua deve ser mesmo o fim do mundo… ainda agora passei em várias ruas e não vi praticamente ninguém!…
Quanto a mim,deviam de estar caladas e trabalhar melhor.Deixem os discursos para o Costa ou o Marcelo,eles adoram.
as autoridades policiais só existem p/ multas e alguns desacatos, fora isso não se metem… Não lhes pagam o suficiente p/ se chatear.
Este governo saiu do prazo. A incompetência é total. Fora!
É assim que a Venezuela e a China fazem, eliminam a possibilidade de verificação da informação e logo o que dizem passa a ser a verdade.
Devíamos ser melhores do que isto, se há discrepâncias e se estão verdadeiramente justificadas, não se devem esconder.
Então os ingleses é que são malandros?
Não são só os ingleses… mas, mais malandros do que os ingleses é que deve ser difícil de encontrar!…
Nas últimas 4 semanas não foram distribuídos 1324 casos pelos respectivos concelhos (10/jun a 4/jul). Desses, 38% são da região Norte, 10% da Centro, 44% da LVT, 4% Altentejo e 4% Algarve. É muito difícil compreender esta incapacidade… parece desinformação deliberada…
A informação por concelho é a mais importante de todas, para que as pessoas adequem o seu nível de alerta.
Não é dificil encontrar malandros maiores que os ingleses, basta ter boa memória, ser-se honesto e olhar para o histórico do Partido Súcialista e respectivos bajuladores, em Portugal, nos últimos 46 anos.
E’ triste constatar a falta de honestidade que lavra em Portugal… 🙁
Não adianta chorar sobre o leite derramado. Mas deviam ter aprendido com o que se passou no Norte par proteger o resto do país. Falavam em excesso,incluindo o senhor presidente da República e descuram o essencial. Não se queixem
Não se queixem do governo ingês. Este teve o bom senso de seguir as recomendações duma comissão de experts constituida para o efeito e obedeceu a critérios iguais para todos os países.