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Morreram 2209 pessoas em 15 acidentes aéreos nos últimos 10 anos

(cv) Euronews / YouTube

O acidente registado com o Boeing 737-800 Max da Ethiopian Airlines, em que seguiam 157 pessoas, não é um caso pontual. Outras tragédias aéreas aconteceram na última década, levando à morte de 2209 pessoas.

O avião pode ser considerado o meio de transporte mais seguro do mundo, mas o mediatismo à volta dos acidentes aéreos tende a alarmar as pessoas. O desastre da Ethiopian Airlines foi o caso mais recente.

O Boeing 737-800 Max perdeu contato com a torre de controlo 6 minutos após levantar voo. A aeronave é do mesmo modelo do da Lion Air que caiu no mar na Indonésia em outubro do ano passado, 13 minutos depois de ter descolado de Jacarta, causando 189 mortes.

As causa da queda do avião da Ethiopian Airlines ainda não foram determinadas, mas já foi encontrada uma das caixas negras do avião despenhado. Para além da caixa negra e dos registos digitais do voo, foi recuperado ainda o gravador alojado no cockpit onde constarão as comunicações dos pilotos.

15 acidentes em 10 anos

Em maio de 2018, morreram 112 pessoas de um Boeing 737 da Cubana de Aviación. De forma semelhante à aeronave etíope, o avião cubano caiu poucos minutos após ter levantado voo.

Em 2015, morreram os 150 ocupantes do Airbus A320, da companhia Germanwings, que se despenhou nos Alpes franceses. O avião partiu de Barcelona com destino a Dusseldorf, na Alemanha. A aeronave teria uma avaria significativa.

O ano de 2014 ficou marcado por quatro grandes acidentes aéreos. Em março, desapareceram 239 pessoas a bordo do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines; em julho, um outro avião da Malaysia Airlines, também um Boeing 777-200, despenhou-se na Ucrânia, abatido por um míssil disparado de terra, provocando a morte de 298 pessoas.

No mesmo mês, morreram os 116 ocupantes do avião MD83 de companhia aérea espanhola Swiftair, operada pela Air Algerie; e em dezembro faleceram os 162 ocupantes do Airbus 320-200 da AirAsia.

 

Dois anos antes, registou-se a morte de 138 pessoas com a queda do Boeing 737 da companhia aérea paquistanesa Bhoja, em abril de 2012. No mesmo ano, em junho, morreram 163 pessoas após o DC-9 da companhia aérea Dana Airair se despenhar.

Nos últimos dez anos, 2010 foi dos anos mais drásticos, registando-se quatro acidentes aéreos com um elevado número de mortes. Em abril, morre o chefe de Estado da Polónia, Lech Kaczynski, e outras 95 pessoas, com a queda de um Tupolev-154.

No mês seguinte, aconteceram duas grande quedas. Morreram 103 passageiros do Airbus A330 companhia aérea líbia Afriqiyah Airways, que se despenhou antes de aterrar no aeroporto de Tripoli; e morreram 158 pessoas após a queda de um Boeing-737 da Air India Express.

O quarto acidente de 2010 foi em julho, aquando da morte de 153 ocupantes do avião Airbus A321 da companhia Air Blue, após se despenhar perto de Islamabad, no Paquistão.

Em junho e julho de 2009, outros dois acidentes vitimaram 321 pessoas: a aeronave Airbus 310-300 da Air Yemenia (153) e um Tupolev da iraniana Caspian Airlines (168). Nas duas quedas, apenas sobreviveu uma criança.

As contas dos 15 maiores acidentes registados nos últimos dez anos revelam a morte de 2209 pessoas devido a quedas de aeronaves. O ponto positivo é que o número de grandes acidentes tem vindo a diminuir, com “apenas” três a serem registados nos últimos quatros anos.

ZAP // Lusa

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