A PSP pediu ao Ministério Público a emissão de um mandado de prisão para Pedro Dias, no âmbito de um caso de violência doméstica, alegando que ele era “perigoso”. Mas o MP recusou.
Este dado é avançado pelo Correio da Manhã que realça que, em 2009, o Ministério Público “travou” a prisão de Pedro Dias, depois de a PSP ter solicitado que fosse detido, considerando que era “um homem perigoso”.
Em causa está um processo em que era acusado de “perseguir e torturar a ex-companheira”, refere o CM, considerando que esta, uma veterinária, “vivia absolutamente apavorada” e que seria “sujeita a verdadeiros actos de tortura”.
Mas o MP recusou a detenção, considerando que o Termo de Identidade e Residência “era suficiente”.
Pedro Dias, que é suspeito de ter matado duas pessoas em Aguiar da Beira, acabou por ser condenado pelo Tribunal de Aveiro a uma pena suspensa.
O CM atesta ainda que o homem de 42 anos foi “definido como sociopata” no processo e que “tentou manipular os testes médicos”.
De acordo com o mesmo jornal, o homicida também “teve problemas” com a primeira mulher, com quem esteve casado durante dois anos e meio.
A esposa terá contraído um empréstimo de 25 mil euros, feito apenas em seu nome, para Pedro Dias comprar uma quinta, mas este nunca lhe terá pago o dinheiro, acabando por ser condenado a pagar metade do valor à ex-mulher.
Neste momento, o suspeito, acusado de dois homicídios qualificados e três na forma tentada, está em preventiva na prisão de Monsanto, em Lisboa.
ZAP
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E agora continua a levar a dele avante recusando-se a fazer prova de ADN, é o país que temos cada vez mais entregue aos bandidos e seus protectores logo a começar na AR.
Em Portugal a (J)ustiça está mais preocupada com os direitos e bem estar dos agressores do que com os das vítimas. Porque será?
Esta é fácil… porque quem devia dar o exemplo é ainda pior que o pior dos criminosos!
Ex.:Políticos, Juízes, Advogados, Administradores públicos … e toda a corja…
Essa gente do MP só querem saber dos seus direitos pessoais, como todas as decisões erradas que tomam, não têm consequência para os próprios, há-de haver muitos Pedro Dias e muitos criminosos que se ficam a rir.