Os candidatos republicanos Ted Cruz e John Kasich anunciaram um acordo para deter o avanço da candidatura do milionário Donald Trump, líder na corrida eleitoral que vai escolher o representante do Partido Republicano nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em novembro deste ano.
O acordo, sem precedentes na história eleitoral norte-americana, consiste em ceder um ao outro os estados que ainda vão eleger delegados do partido e, assim, ganhar energia para a convenção nacional do Partido Republicano, marcada para 18 de julho, em Cleveland, Ohio.
Segundo o acordo, a campanha do candidato Ted Cruz, que é senador pelo Texas, vai concentrar tempo e recursos em Indiana, em 3 de maio, e deixar o caminho livre para o candidato John Kasich, governador de Ohio, fazer comícios e ganhar eleitores nos estados de Oregon e Novo México, em 17 de maio e 7 de junho, respectivamente.
Ao anunciar o entendimento, este domingo, o coordenador da campanha de Ted Cruz, Jeff Roe, declarou que o acordo visa “garantir um candidato que unifique o Partido Republicano”.
Em comunicado distribuído aos jornalistas, o coordenador da campanha de Kasich, John Weaver, disse estar “muito confiante” com a perspectiva de ganhar delegados nos estados previstos pelo acordo.
“Vamos concentrar o nosso tempo e recursos no Novo México e Oregon”, disse Weaver.
Sondagens
O anúncio do acordo foi feito uma semana depois da vitória de Donald Trump nas eleições primárias de Nova York.
Trump conquistou 89 dos 95 delegados em disputa, o que significa um cenário dramático para Cruz e para Kasich na convenção nacional republicana.
Para ganhar a convenção, o candidato republicano precisa do apoio de 1.237 delegados. Trump tem neste momento 845 delegados eleitos, contra 559 de Cruz e 148 de Kasich.
Ao anunciar o acordo, Cruz e Kasich não mencionaram as sondagens mais recentes sobre as intenções de voto dos republicanos, que dão vitória a Donald Trump na Pensilvânia, um dos cinco estados que realizam primárias esta terça-feira.
Os outros são Connecticut, Delaware, Maryland e Rhode Island.
Segundo as sondagems da cadeia de televisão NBC News, do jornal Wall Street Journal e do instituto Marist, Donald Trump tem o apoio, na Pensilvânia, de 45% do eleitorado, enquanto Ted Cruz e John Kasich estão, respectivamente, com 27% e 24%.
A reacção de Donald Trump
A campanha de Donald Trump divulgou esta manhã um comunicado sobre o acordo de “troca de estados” de Cruz e Kasich.
“É triste que dois políticos adultos estejam a conspirar contra uma pessoa que só tem sido um político por dez meses, a fim de tentar impedir essa pessoa de obter a nomeação republicana”.
O acordo pode reacender as críticas de Trump à burocracia do Partido Republicano.
De acordo com o candidato, o partido tem adoptado uma série de medidas burocráticas visando “manipular” as eleições primárias, com o objevtivo de beneficiar Cruz e Kasich, candidatos alegadamente preferidos pela cúpula partidária.
Os coordenadores do Partido Republicano têm negado com insistência as acusações de Trump.
ZAP / ABr
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Ao que os EUA chegaram… juntam-se os maus, para tentar afastar o pior…
Sim. Na tua Venezuela é que se vive bem. Agora até falam em não trabalhar um dia por semana para poupar energia. Vai para lá e não voltes.
Fala-se dos EUA e vem este pobre coitado falar da Venezuela!
É triste quando não de tem noção do ridículo!…
Se não tinhas nada útil para a acrescentar ou não tens sequer capacidade ou cultura suficiente para comentar a noticia, remetias-te ao silencio e escusavas de expor publicamente tua notória palermice!
Fala-se dos EUA e vem este pobre coitado falar da Venezuela!
Podes ir indo para lá!…
Se não tinhas nada útil para a acrescentar ou não tens sequer capacidade ou cultura suficiente para comentar a noticia, remetias-te ao silencio e escusavas de expor publicamente tua notória lerdeza!