O ex-secretário-geral do PSD, Feliciano Barreiras Duarte, votou contra o Orçamento de Estado para 2019 (OE2019), apesar de não se encontrar presente no Parlamento à hora da votação final da proposta do Governo na generalidade.
Um caso de “voto-fantasma” que surge depois das falsas presenças no Parlamento de José Silvano, José Matos Rosa e Duarte Marques, também deputados do PSD.
De acordo com o que apurou o SAPO 24, Feliciano Barreiras Duarte marcou presença na sessão de discussão do OE2019, no passado dia 30 de Outubro, mas ausentou-se antes da votação do documento na generalidade. Apesar disso, o seu voto contra ficou registado, o que significa que alguém usou a sua password para votar por ele.
Uma “fonte autorizada pelo deputado” justificou àquela publicação que o ex-secretário-geral do PSD teve que sair do plenário, cinco horas antes da votação final, devido a “uma emergência familiar“.
“A sua saída do Parlamento, depois de ter assistido a toda a sessão [da manhã], teve a ver com a sua condição de Pai, que tem tido um dos seus filhos com sucessivos problemas de saúde, que o tem levado inclusive a muitos internamentos hospitalares e a outros acompanhamentos médicos e familiares regulares”, explicou a mesma fonte.
Feliciano Barreiras Duarte não se lembra “se deixou o sistema ligado”, nem sabe “o que se passou a seguir”, mas é certo que não pediu a ninguém para votar por ele, assegura esta fonte não identificada.
O Observador acrescenta que o deputado do PSD saiu do Parlamento antes da pausa para o almoço, pelas 13 horas, enquanto a votação final só aconteceu já depois das 18:30 horas. Assim, alguém teve de entrar no sistema com a password de Feliciano Barreiras Duarte, para poder votar por ele.
O deputado do PSD já reportou o caso aos serviços da Assembleia da República, “para que a sua ausência da votação seja devidamente registada”, como apurou o Observador.
O Regimento da Assembleia da República determina que “não é admitido o voto por procuração ou por correspondência”.
Em termos práticos, o “voto-fantasma” de Feliciano Barreiras Duarte não teve consequências decisivas, designadamente no resultado final da votação do OE2019, que foi aprovado, nem nos ganhos pessoais do deputado.
O ex-secretário-geral do PSD esteve, recentemente, envolvido noutra polémica devido a irregularidades no seu currículo, caso que o levou a abandonar o cargo no partido. Além disso, também recebeu subsídios de deslocação do Parlamento por ter declarado que vivia no Bombarral, no distrito de Leiria, quando residiria de facto em Lisboa.
Mais um “milagre”!
O Rui Rio tem que correr com estes parasitas mafiosos antes que eles corram com ele!…
Este tipo é um artista português, verdadeiro modelo do nacional chico espertismo, só podia militar nas hostes do PSD. Primeiro,não vai aos plenários e no entanto a sua presença é confirmada e validade. Depois, continua a não ir aos plenários e consegue votar. Será a implementação do tele voto na Assembleia da República? E pensar que esta gente tão honesta já nos (des)governou, e só de pensar que por azar um dia possam voltar a ser /des)governo, até fico com os cabelos em pé….
Assino por baixo. Parafraseando o Sr.Joaquim, “são apenas bonecos do parlamento, é indiferente estarem ou não”. O problema é que quem lhes paga somos todos nós, e eu, custa-me pagar a alguém que não trabalha..
Não sei qual o escândalo. Em Portugal ao contrário de países evoluidos como o Brasil ou Estados Unidos o mandato do deputado não é seu é do partido. São apenas bonecos por isso é indiferente estarem lá ou não no parlamento
Paises evoluídos como por exemplo o Brasil?! Pera lá…
Pode ter sido um voto por correspondência, por antecipação. E ter sido considerado / contado aquando a votação ;). Fora de brincadeiras, o banho de ética do Dr. Rui Rio, apesar de o apreciar, está a ser minado pelos seus colegas de partido, que de ética pouco ou nada têm salvo um ou outro.
Eu só vou acreditar nas presenças se forem validadas por impressões digitais, ou scaner das retinas. E não podem levar a mal, há muitos hospitais em que as presenças dos médicos, infermeiros, etc, são validadas pelas impressões digitais.
Com estes mafiosos não se pode facilitar, nem têm receio ou vergonha, estão completamente impunes.
Não dá. Eles fazem moldes.
E depois têm que andar com um molho de dedos de borracha atrás, onde já se viu, voltar à idade média.
Mais um caso a confirmar a tendência para a comédia que domina aquela sala que deveria ser um exemplo nacional mas que infelizmente mais parece uma farsa, vá lá confiar em políticos!.
Se eles representam os cidadãos e uma vez que “o exemplo vem de cima”, vamos todos proceder do mesmo modo (com faltas, atrasos, entradas tarde e saídas cedo, dormir e pintar unhas, marcar ponto estando ausente, falar ao telemóvel e teclar assuntos particulares e profissionais doutras atividades, etc.) nos nossos empregos.
Alguém se lembra do voto queijo limiano de Daniel Campelo? Talvez não fosse preciso, pois ainda se descobria que algum dos outros não estava lá.
Como é possíiiivel … E estes fulanos ainda falam em serem transparentes … Deveriam ser expulsos por faltarem à verdade.
Se fosse a julgamento e prestasse falsas declarações (que esteve e votou) poderia ir preso? É este o país, é isto que temos.
Epá a sério?
Mais uma e outra vez do partido da setinha!
Mas será que se uniram todos para os tramar?
Este PSD vai de mal a pior…