João Miguel Gouveia, alegadamente o único sobrevivente da tragédia do Meco que em dezembro vitimou 6 estudantes da Lusófona, esteve reunido com o filho do administrador da universidade, Manuel José Damásio, e com um adjunto da Direcção, revela o Jornal de Notícias na sua edição de hoje.
O encontro sigiloso ocorreu nas instalações daquela universidade, no Campo Grande, em Lisboa, ao final da tarde de quinta-feira, apurou o JN junto de funcionários da Universidade.
A administração da Universidade terá chamado o ‘dux’ para reunião secreta, para falar da tragédia na praia do Meco.
Os familiares dos seis jovens apelaram no dia 18 para que o único sobrevivente esclarecesse as famílias das vítimas sobre as circunstâncias em que ocorreu a tragédia.
A família de João Gouveia viria a declarar no dia 25 que o jovem “prestaria todos os esclarecimentos” no “local certo e perante as instâncias competentes“.
A Polícia Judiciária não descarta a possibilidade de ter havido homicídio por negligência ou dolo eventual e exposição ao perigo, e pretende fazer uma reconstituição da tragédia do Meco, na qual João Gouveia estará na qualidade de arguido do processo.
Segundo o Diário de Notícias, os familiares das vítimas pretendem que a Polícia Judiciária de Setúbal identifique e recolha declarações de “outras pessoas que terão estado com o grupo durante o dia”, ou seja, os outros estudantes que, suspeita-se, poderão ter assistido a algumas das alegadas praxes que o João Gouveia terá coordenado.
ZAP