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Um “murro na mesa” para mudar o sistema. Rio quer menos deputados e mandatos limitados

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Mário Cruz / Lusa

O presidente do PSD, Rui Rio

A reforma do sistema político é uma das propostas do programa eleitoral do PSD para as eleições legislativas de 6 de Outubro. Rui Rio diz que é preciso dar “um murro na mesa” para mudar “um regime” com 45 anos.

O presidente do PSD defende que é preciso dar “um murro na mesa” para reformar o sistema político, notando que é necessário que haja círculos eleitorais mais pequenos nas legislativas e redução do número de deputados em função dos votos em branco.

“Muitas outras coisas no sistema político podem ser ajustadas”, destaca Rui Rio, frisando que “o regime tem 45 anos e nestes anos cansou”. “Ou damos todos [os partidos] um murro na mesa ou o descrédito será cada vez maior”, diz, frisando que “inovar, adaptar os partidos ao século XXI, alterar o sistema político, voltar a conciliar as pessoas com os partidos é absolutamente vital para a democracia”.

Numa conferência de imprensa na sede do PSD no Porto, Rio apontou a limitação do número de mandatos dos deputados na Assembleia da República, uniformizar para cinco anos a duração dos mandatos autárquicos, legislativos e presidenciais, e implementar “regras obrigatórias de transparência e rigor nos partidos” como “linhas fundamentais” para mudar o sistema político. E são medidas que vão constar do programa eleitoral do PSD.

Rui Rio tem assumido, nos últimos dias, uma postura muito crítica para com o Governo, após um silêncio que foi muito criticado durante as suas férias, em plena greve dos motoristas de matérias perigosas.

Depois de atacar o Governo pela “maior carga fiscal de sempre” e pela promoção de “piores serviços públicos”, Rio desvalorizou os elogios feitos pelo Financial Times a Portugal e a António Costa pela recuperação económica do país.

ZAP // Lusa

17 Comments

  1. Ok! Eis a receita para que um partido ganhe as eleições com maioria: 1–Reduzir para metade o nº de deputados. 2– acabar com todas as mordomias destes mesmos deputados. 3– reforma aos 65 anos como todos os portugueses, ditos comuns.4-acabar com subsídios de alojamento ou outros-5-o pagamento de passagens, apenas se estiver ou for em serviço do Estado Português ou em representação deste. sendo o pagamento feito pela assembleia da República e contra documento da companhia. Nada de receber seja o que fôr, se não estiver ao serviço do Estado. Ordenado, compatível com a profissão Nada de carros do Estado ao seu serviço. O Estado pagará ksm, desde que comprovadamente, este mostre que esteve ao serviço do Estado.Uma vez terminado o mandato ou mandatos, regressa á sua anterior profissão, se a tiver. Se não, vai para a estiva.Alteração da Lei eleitoral, por forma a que os cidadãos, possam ter maior controle sobre a eleição de deputados. Ninguém pode ses eleito deputado,desde que apresente, ou se saiba que tem qualquer problema com a justiça, bastando apenas estar constituído arguido,ou deixar de o ser, se vier a estar. Deputados ou qualquer cargo publico ou politico. Apresentar um plano de governação e se não o cumprir , ser considerado fraude aos cidadãos, e ser julgado por isso.Quem apresentar este plano, ganhará por maioria absoluta.

    • Apoiado – Esse gente ainda não percebeu , que se se não for dessa forma, qualquer dia só têm os amigos próximos e que comem do taxo a votar neles

  2. Um murro na mesa? Em época de eleições? Gosto e defendo a ideia, mas não como propaganda eleitoral. Se realmente é algo que o Rui Rio pretende, então que lute por isso na AR com unhas e dentes, e que o consiga. Aí então terá o meu voto e a minha confiança.

      • Qual Venezuela? É Venezuelano(a)? Bom! “O petróleo nascido e criado em Portugal, não seria mau de todo”! E “blá, blá, blá, blá, blá, blá”… Toca a caçar votos! Que ganhem os melhores! “O POVO SERÁ SEMPRE SOBERANO”! E viva PORTUGAL…

  3. Quando em campanha eleitoral já há muitos anos ouço essa cantilena senhor Rui Rio, que querem a redução do numero de deputados, depois das eleições metem a viola no saco, não passa de conversa de adormecer boi como se diz na minha terrinha, neste caso conversa para enganar os eleitores.

  4. Pois é, sempre que aparece um líder e que diz que temos que reduzir as despesas faraónicas da tal casa da Democracia, incendeia os correlegionários por aí e por aqui a dizer que o homem é louco? Tenham juízo. Porque “tomates e alfaces” é que se precisa e não banhos de maria que chegamos a lado nenhum. Tenho dito.

  5. A eleição dos deputados deve passar a ser feita pela eleição individual de cidadãos, por meio dos círculos uninominais e sistema maioritário.
    Apresento:
    35 medidas para instituir uma Democracia Cívica e Cidadã, derrubar o atual Regime oligárquico, nepotista, plutocrático e cleptocrático ao serviço dos Partidos Políticos, e colocar Portugal na senda do desenvolvimento económico, social e humano
    https://euacuso.blogs.sapo.pt/35-medidas-para-instituir-uma-338114

  6. Proposta entusiasmante esta de troca de votos em branco por lugares vazios na AR.

    Seria interessante que o nº de votos em branco fossem percentualmente superiores aos explicitados.

    Dr. Rui Rio, como seria uma AR vazia a fiscalizar um governo?

    • Muito interessante a proposta do Jorge Rocha Barreira. Ela não deixa de incentivar as pessoas a votarem e aqueles que não se identificam com nenhum dos partidos concorrentes à eleição, ao votarem em branco sabem que o seu voto traduz o que o eleitor pretende, isto é, não ter ninguém na AR que tenha concorrido às eleições. Há quem refira que o voto de protesto é abster-se de votar; em democracia devemos ir votar mas com a proposta do Jorge Barreira até julgo que a taxa de abstenção será menor pois os que não se identificam com qq partido irão votar em branco. Menos deputados acarretará menor despesa na AR.

  7. Faço minhas as palavras do Magno Casimiro e vou um pouco mais longe. Não recduzir o nº de deputados a metade, mas para 100. São eleitos segundo a % de votos de cada partido, arredondadas as décimas para baixo.
    Cortar radicalmente nos “apoios” e mordomias dos deputados.
    Viagens de Estado ao estrangeiro? Não recebem dinheiro para comprar o bilhete numa companhia privada. A Força Aérea (como faz em tantos outros países) mantém um ou dois aviões de passageiros especial e unicamente para viagens de Estado.
    Carro com motorista? Não. O Estado mantém uma pequena frota de automóvies para ocasiões de Estado. O sr. deputado anda com o seu carrinho pessoal ou de autocarro e metro como os outros Portugueses.
    Assim é que se dá um “murro” no sistema podre que temos actualmente.

  8. Sabe-se demais que aquela cambada TODA que está atascada na A. R. não querem qualquer alteração e muito menos reduzir o número de tachos. Se os tachos fossem reduzidos a metade para onde ia a catarina martins, as mortáguas, a comundada, e tantos outros inúteis?? Cavar batatas? Não me cheira…!!

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