/

Relatório do FBI admite que piloto do MH370 pode ter provocado queda do avião

2

RS Deakin / Flickr

Um documento confidencial do FBI admite a possibilidade de o piloto do avião MH370, que desapareceu misteriosamente em Março de 2014, com 239 pessoas a bordo, ter provocado deliberadamente “um suicídio-assassínio em massa”.

A ideia foi divulgada pela New York Magazine que cita um documento confidencial da investigação que a polícia da Malásia está a fazer ao desaparecimento do avião da Malaysia Airlines a 8 de Março de 2014, quando fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, na China, com 239 pessoas a bordo.

Em causa estão dados recolhidos pelo FBI de um simulador de voo caseiro que o piloto teria em casa. Zaharie Ahmad Shah, o capitão de 53 anos, terá feito uma simulação de voo na zona remota do Oceano Índico onde o avião terá caído, apenas um mês antes do seu desaparecimento.

A informação constará da investigação das autoridades malásias, de acordo com a New York Magazine, mas não foi divulgada ao público.

O Inspector-General da Polícia da Malásia, Tan Sri Khalid Abu Bakar, diz, citado pelo Malay Mail, que “não é verdade” que exista tal documento. “Nunca enviamos tal relatório para nenhuma autoridade no estrangeiro, incluindo o FBI”, garante.

No entanto, a revista norte-americana assegura que o FBI recuperou informações que tinham sido apagadas pelo capitão e que estavam armazenadas no programa da Microsoft Flight Simulator X.

Entre esses dados estaria uma simulação de um voo que saiu de Kuala Lumpur, passando pelo estreito de Malaca e virando depois, à esquerda em direcção a sul sobre o Oceano Índico, continuando até ao esgotamento do combustível numa zona de mar. A rota é semelhante àquela que as autoridades acreditam que o MH370 percorreu.

O primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, assumiu estar “ciente dos relatos sobre a investigação do FBI em torno do simulador caseiro do capitão do MH370”, conforme cita o site australiano News.com.au, frisando que “é um assunto para os investigadores da Malásia quando considerarem o seu relatório final sobre a tragédia”.

Contudo, “mesmo que a informação do simulador mostre de facto que é possível ou muito provável que o capitão tenha planeado este evento chocante, não nos diz a localização do avião“, nota Turnbull.

Os destroços do MH370 ainda não foram encontrados, apesar das buscas de milhões de euros que já percorreram milhares de milhas de mar. A investigação anunciou que as buscas vão terminar em Dezembro, caso não surjam novos indícios que justifiquem continuar à procura do avião.

SV, ZAP

2 Comments

  1. O piloto provocou deliberadamente “um suicídio-assassínio em massa” ????? Esta é uma teoria parva. Porque faria o homem tal coisa, indo para bem longe, num lugar onde não fosse encontrado…??? Bom… só se fosse para não cheirar mal.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.