O diretor de campanha do PS considerou hoje que os socialistas não atingiram os seus objetivos eleitorais, mas adiantou que não há qualquer força com maioria parlamentar e que a coligação PSD/CDS “perdeu a maioria que tinha”.
Estas posições foram assumidas por Duarte Cordeiro, numa primeira reação às projeções eleitorais, que dão a vitória à coligação PSD/CDS.
Numa declaração sem direito a perguntas, o vereador da Câmara de Lisboa referiu que, nestas eleições legislativas, “o PS não atingiu os seus objetivos“, mas adiantou que, “a confirmarem-se os resultados [das projeções], não há maioria parlamentar para nenhuma das candidaturas nestas eleições”.
“A coligação PSD/CDS perdeu a maioria que tinha, ficando agora em minoria. Vamos serenamente aguardar os resultados ao longo da noite. O PS continua e continuará a ser o grande referencial da democracia portuguesa”, acrescentou.
Ana Gomes “sem palavras”
Na sua primeira reacção às projecções, a euro-deputada socialista Ana Gomes admitiu em declarações à RTP que “neste momento estou em estado de choque”.
“Não sei qual é o resultado, vamos aguardar para ver”, disse a euro-deputada, “mas custa-me falar”.
“A última coisa que queria era concluir que, menos do que uma vitória da coligação, isto é uma derrota do PS”, concluiu Ana Gomes.
Para o socialista Álvaro Beleza, o partido tem de “refletir bastante” após as eleições deste domingo, acrescentando que o debate que se deve seguir deve centrar-se no “confronto de ideias e não de pessoas”.
“O debate e a reflexão que existir a seguir tem de ser primeiro um confronto de ideias e não de pessoas. Isto não pode ser um partido de vaidades, egoísmos e interesses pessoais”, vincou Beleza aos jornalistas no Hotel Altis, onde o PS se concentrou esta noite.
Helena Roseta diz que esquerda em Portugal “vai ter de se entender”
A candidata a deputada socialista Helena Roseta disse hoje que uma vitória da coligação PSD/CDS-PP nas legislativas deverá servir de alerta para a esquerda portuguesa se “entender”, e António Costa é o político capaz de fazer tais “pontes”.
“Há aqui um ciclo a terminar. A esquerda em Portugal vai ter de se entender, os novos partidos, os partidos velhos”, vincou Roseta, que falava aos jornalistas no Hotel Altis, em Lisboa, onde o PS acompanha a noite eleitoral.
O socialista Eurico Brilhante Dias, por seu turno,disse que o seu partido pediu confiança ao eleitorado e “aparentemente” não a teve, acrescentando que “todos os resultados eleitorais têm leitura política”.
As projeções das televisões apontavam, cerca das 20:00, para uma “derrota clara” do PS, reconheceu Eurico Brilhante Dias, que preferiu todavia guardar comentários mais aprofundados sobre a votação para quando os votos estiverem efetivamente contados.
O líder do PS “interrompeu um ciclo de sucesso eleitoral continuado”, disse o ex-dirigente socialista José Junqueiro.
“Deve ser António Costa o primeiro a apresentar a interpretação dos resultados das legislativas”, conclui Junqueiro.
ZAP /Lusa
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Alguém se lembra um poucochinho da Helena Roseta?
Não foi esta senhora que andou mais de 4 anos de trombone na boca a querer colar o P.Portas às luvas da ESCOM no caso dos submarinos? Arara…
Em choque foi ficando o país depois que numa noite de Outubro de 1995 o PS festejou em Belém e ao som de “Conquista do Paraíso” a chegada ao poder do ex-PM “fugitivo” António Guterres.
O deslumbramento, o facilitismo e a irresponsabilidade chegaram pela mão dos políticos e nunca mais nos largaram.
De desastre em desastre alternando entre PS e PSD, o país acabou electrocutado no Inferno da troika em 2011.
Não sei porquê o estado de choque desta Sra!!!!
Será por perceber que o país sobreviveu e pelo menos 40% tem a sensatez de não querem nem permitirem mais festas sem dinheiro?!
Expliquem a esta Sra que as festas têm sempre um custo e fazê-las impunemente com o dinheiro dos outros, isso sim é um choque… sobretudo se os “outros” não comeram, não beberam, não dançaram e sequer foram remunerados para lá irem divertir-se, como fazem os políticos!
Só um mentecapto pode ficar surpreendido quando um país decide pela segunda vez consecutiva, arredar do poder o verdugo que o condenou ao sofrimento. Só uma mente de facto imbecil pode querer ilibar-se do ónus austeridade suportado pela sociedade portuguesa, transferindo para outrem o a autoria desse castigo.
Os Portugueses não são estúpidos e começam a provar de forma muito civilizada que ACABOU o tempo dos parias que fazem da política uma profissão altamente remunerada.
Com o resultado das autárquicas no Porto e com a surpreendente reeleição de um PM que somente aplicou austeridade (WSJ, FT etc…) o país está a dar sinais inequívocos aos partidos e aos parasitas que da política fazem profissão – a vossa raça está em vias de extinção, e não sendo uma raça protegida, portanto, quanto mais depressa acabarem, melhor!
Profecia.
PSD E CDS PP apenas lá estão para apagar o rasto do que a elite fez(através da marioneta cavaco)
Agora uma esquerda vai-se unir e ficamos num país comunista(que não é melhor) Ainda tens tempo para tomar o poder de volta portugues desliga a televisão pois já não falta muito para a nova/velha ordem mundial 😀
Naturalmente que uns acusam os outros de tudo o que aconteceu e vice-versa! Ora desta vez isso não pode acontecer, porque o próximo poderá ser com os anteriores, daí ter terminado a choraminguisse que a culpa é dos outros, no entanto é preciso e necessário lembrar aos mais distraído que a tal festa que foi feita com o dinheiro dos contribuintes acabou, mas pelos vistos os porugueses não viram melhorar a sua vida com o dinheiro que passou a não ser gasto com festins, porque a nossa dívida pública aumentou, e todos sabem porquê!… não venham dizer que foi apenas por culpa dos outros, porques estes contribuiram e de que maneira para o nosso afundamento.
Dizer que acabaram os políticos que serviam do Estado é o mesmo que passar um atestado de estupidez a muita gente, pois todos sabemos dos “favores” que são feitos durante a governação, que são uma garantia para o futuro pessoal e familiar de muitos governantes!… para isso bastava procurar saber onde se encontram todos os que passaram pelos sucessivos governos nos últimos 30 anos, com excepção pera o que faleceram.
É que nunca vi nenhum no Centro de Emprego da sua área de residência ou a tirar a senha no Balcão da Segurança Social!
Por onde andarão?…