12 mortos e 138 novos casos. Há menos internados e menos pessoas em UCI

Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, nas últimas 24 horas, morreram mais 12 pessoas com covid-19 em Portugal.

Nas últimas 24 horas, morreram mais 12 pessoas com covid-19 em Portugal. Segundo os dados atualizados deste sábado da Direção-Geral de Saúde (DGS), o número de óbitos aumentou para 1.126 até à meia-noite. Há agora 27.406 infetados (mais 138 do que na sexta-feira), um aumento que corresponde a 0,5%.

O número de recuperados aumentou em 77, para 2.499 pessoas, nas últimas 24 horas. Ainda segundo o boletim da DGS, há menos 27 pessoas internadas (815) do que na sexta-feira, 120 das quais nos cuidados intensivos. Há agora menos sete pessoas internadas na UCI.

Os dados da DGS apontam para mais uma morte na faixa etária dos 40 anos (uma mulher) e, entre as 12 mortes ,contam-se, também, mais três homens na casa dos 50 anos.

Segundo o boletim divulgado, 2.955 casos aguardam resultado laboratorial e 26.667 casos encontram-se em contacto de vigilância. No total, registaram-se até hoje 272.443 casos suspeitos, dos quais 242.082 não confirmados.

Na conferência de imprensa deste sábado, Marta Temido destacou que os dados recolhidos entre os passados dias 1 e 5 de maio, e posteriormente analisados pelo Instituto Ricardo Jorge, revelam que o valor do RT se situa, neste momento, nos 1,04.

“Este valor mostra que o número de novos casos a cada geração é relativamente constante e indicia que continuamos a ter de ter os cuidados necessários nos gestos básicos da nossa vida diária, especialmente neste período de alívio das medidas de confinamento”, disse a ministra da Saúde.

Em relação aos ventiladores comprados no estrangeiro, Marta Temido revelou que, durante esta semana, aterraram em Portugal cerca de 40 novos equipamentos de ventilação mecânica.

A ministra adiantou ainda que, no início da pandemia, havia 528 camas em unidades de cuidados intensivos polivalentes para adultos disponíveis no SNS e agora há 713, “ou seja, um aumento de 35% desde há 60 dias”. “Temos uma taxa de ocupação, à data, de 50%.”

No entanto, Temido adiantou que o objetivo é alcançar a média europeia de 11,5 camas de unidades de cuidados intensivos por cada 100 mil habitantes, o que ainda não foi alcançado. “Está perfeito? Não está”, mas o Governo está a envidar todos os esforços nesse sentido, garantiu.