Quase um ano depois do crime, a polícia brasileira deteve dois suspeitos da morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco.
Ronnie Lessa, um ex-polícia militar de 48 anos, é acusado de ter disparado contra o carro onde Marielle seguia, acompanhado pelo motorista Anderson Gomes, também falecido na ocasião, e Fernanda Chaves, a assessora de imprensa que sobreviveu ao atentado sem ferimentos. Élcio Queiroz, um militar expulso do exército de 46 anos, será quem guiava o carro de onde, na noite de 14 de março de 2018, saiu a rajada de tiros.
De acordo com o Diário de Notícias, o polícia reformado, Ronnie Lessa, já foi levado para a divisão de homicídios do Rio por volta das 4h30 da manhã (7h30 em Lisboa). O homem mora no mesmo condomínio do presidente Bolsonaro, na Barra da Tijuca.
A investigação ainda tenta esclarecer, no entanto, quem foram os mandantes do crime e a motivação.
De acordo com os promotores do Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o crime foi meticulosamente planeado durante os três meses que o antecederam. A investigação aponta que Ronnie fez pesquisas na Internet sobre locais que a vereadora frequentava.
Segundo a investigação, desde outubro de 2017 o polícia também pesquisava a vida do deputado estadual Marcelo Freixo, o padrinho político de Marielle.
Além das prisões, a operação realiza mandados de busca e apreensão nas moradas dos denunciados para apreender documentos, telefones, computadores, armas, acessórios e munições. Durante todo o dia, haverá buscas em 34 moradas de outros suspeitos.
“Ligações de Bolsonaro aos suspeitos são aterrorizantes”
Em entrevista ao DN, Fernanda Chaves, a assessora de imprensa que sobreviveu, disse que Marielle foi morta “por causa do seu pensamento”. “Foi um crime político”, garantiu.
Fernanda Chaves considera que a extrema-direita tem que ver com o crime. “As milícias estão ao serviço da extrema-direita. Basta ver quem são os políticos que as homenageiam e quem são os políticos que elas ajudam a eleger. É assustador”, afirmou.
A assessora disse não ter dúvidas que, “pelo perfil do crime, pela arma utilizada, que há envolvimento de milícias”. “Não é novidade que a família do presidente Jair Bolsonaro tem ligação com as milícias – ele já as exaltou e o filho dele homenageou polícias envolvidos em milícias”, insistiu.
“As ligações de Bolsonaro e do filho, através de muitos membros dos seus gabinetes, a milícias e, mais precisamente, ao grupo miliciano acusado de executar a Marielle, são aterrorizantes”, rematou.
Quando vi o titulo da noticia até pensei que tinham alguma prova que ligava uns e outros mas é só fumaça e diz que disse. Eu também posso dizer que o Mário Soares tinha ligação com as FP 25 de Abril porque conhecia muitos dos seus integrantes. E daí? Sou só eu a dizer o que me apetece.
Eu comentei o aspecto da notícia sem fatos mas o comentário não foi publicado. O ZAP demonstra sua parcialidade e intenção de tumultuar ao emitir uma manchete deste tipo. ZAP, seja mais cuidadoso, vocês estão falando do presidente eleito do Brasil. Deixe a polícia investigativa seguir seu caminho antes de atirar pedras para desmerecer uma pessoa.
desde quando tem que ser respeitar pessoas pq foram eleitas?? Respeito ganha-se e não é nas urnas! O respeito que tenho do bolsonaro está ao nível do que tenho do trump, hitler e companhia