As autoridades alemãs suspeitam que o autor do ataque, da passada-segunda-feira, possa ter sido cometido por um tunisino, depois de terem encontrado documentos de identificação no camião que irrompeu contra uma multidão num mercado de natal de Berlim.
Segundo a BBC, a polícia alemã está à procura de um homem de nacionalidade tunisina, chamado Anis A, que nasceu em Tataouine, no ano de 1992.
As autoridades encontraram documentos de identificação no camião que irrompeu, na segunda-feira, contra a multidão num mercado de natal da capital.
Está em curso uma operação policial no estado da Renânia do Norte-Vestefália, uma vez que os documentos em causa foram aí emitidos.
Ainda não é certo se este será o seu verdadeiro nome porque, tal como refere o Der Spiegel, o indivíduo utiliza nomes falsos e terá várias identidades.
Os investigadores acreditam que o suspeito pode estar ferido, na sequência da luta que terá tido com o condutor do camião, que foi assassinado a tiro.
Ao final da tarde desta terça-feira, o paquistanês de 23 anos que tinha sido detido na noite do ataque acabou por ser libertado.
O requerente de asilo esteve a ser interrogado pelas autoridades mas negou sempre o seu envolvimento no atentado que causou a morte de 12 pessoas.
A polícia não conseguiu encontrar nenhuma relação com o jovem, chamado Naved B., e acabou por admitir que tinha “o homem errado”.
Daesh reivindicou o ataque
Ontem, o grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o atentado através da sua agência de propaganda.
A chanceler alemã, Angela Merkel, já tinha confirmado que as autoridades do país acreditavam que o atropelamento tinha sido um “atentado terrorista”.
“De acordo com o que sabemos, temos que assumir que se tratou de um ataque terrorista“, disse aos jornalistas.
A polícia de Berlim disse que o camião, com matrícula polaca e carregado com vigas de aço, poderá ter sido roubado de uma obra na Polónia.
Além das 12 vítimas mortais, o ataque premeditado fez ainda 48 feridos, sendo que muitos se encontram em estado grave.
Os mercados de Natal na Alemanha estão encerrados e a praça onde ocorreu o ataque converteu-se num local de homenagem às vítimas.
O atentado evoca lembranças do ataque com um camião em Nice, durante as comemorações do Dia da Bastilha, em julho, que provocou a morte a 86 pessoas.
ZAP
Atentado em Berlim
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O que é que interessa saber se é tunisino ou magrebino…
Na Alemanha há milhares de guerrilheiros do Daesh infiltrados com os refugiados que Merkel protegeu, prontos a cometer novos atentados.
Se a política europeia se resume a ser reactiva e perseguir quem faz o atentado, então podem esperar por muitos atentados, muitas mortes e muitas perseguições…
A Merkel é responsável pela insegurança que se vive na Alemanha e na Europa devido a ter permitido a entrada de milhões de refugiados na Europa. Infelizmente, esse erro vai sair-lhe caro já nas próximas eleições, onde será derrotada por um candidato mais à direita. Os políticos têm que aprender que tomar decisões contrárias aos interesses da maioria do povo, pode ser fatal. O que há a fazer agora é corrigir os erros passados e mandar de volta quem não conseguir provar que é perseguido no seu país, ou seja, que é refugiado.
Talvez seja um tunisino e imaginasse estar a levar um camião de primaveras árabes aos alemães que juntamente com os restantes europeus elogiaram e apoiaram esse começo das guerras pelos países árabes e que tão bons resultados têm trazido tanto a eles com a nós, se não abrirem os olhos de vez qualquer dia teremos a guerra declarada por cá.
Bem… Mas q’a estupidez!..
Pelos vistos os terroristas continuam a levar consigo e a largar no local do crime, os seus documentos de identificação. Não só nos aviões, como no Bataclan e agora… Na cabine do camião!
Eu se fosse terrorista, era o que fazia! Não, não era largar o meu passaporte no local do crime… Era gamar o passaporte a alguém e largá-lo no local do crime!
Aliás… Não era só se fosse terrorista. Se fosse polícia fazia parecido: Primeiro deixava fugir o terrorista e depois dizia que encontrei um passaporte de um gajo qualquer à escolha, sem ter de o mostrar a ninguém.
Ah e tal… “Vou ali matar umas pessoas mas deixa lá ver se levo a minha identificação, não vá aparecer a polícia…” – Tem pai q’é cego… Mas alguem pode acreditar em tamanha estupidez?!.. Tudo já vale nas agendas políticas e jogos de poder. A quantidade de gente que a oposição da Merkle acabou de mandar matar… Verdadeiramente incrível. Quase tão incrível como as pessoas não perceberem isto.