As autoridades alemãs identificaram esta quarta-feira o novo suspeito do atentado com um camião em Berlim como Anis Amri, um tunisino de 24 anos, e emitiram um mandado de busca e uma recompensa de 100 mil euros por informações.
Segundo a secção antiterrorismo do Ministério Público alemão, Anis Amri mede 1,78 e pesa cerca de 75 quilos.
“Se vir esta pessoa procurada, informe a polícia. Mas não se coloque em perigo, essa pessoa poderá ser perigosa e estar armada”, alertaram as autoridades alemãs, num comunicado.
“Uma recompensa até 100 mil euros está disponível”, acrescentou a mesma nota informativa.
Segundo as autoridades alemãs, este homem está a ser investigado por suspeita de preparar o ataque de segunda-feira num mercado de Natal no centro de Berlim.
Trata-se de um requerente de asilo que chegou em julho de 2015 à Alemanha, cujo pedido foi rejeitado em junho.
A Alemanha não conseguiu avançar com o processo de repatriação, uma vez que a Tunísia contestou durante vários meses a cidadania de Anis Amri.
As autoridades alemãs informaram hoje, por coincidência, que Tunes reconheceu a nacionalidade tunisina deste homem e forneceu um documento que permite a sua expulsão do território alemão.
O suspeito foi apresentado por Berlim como próximo do movimento islamita-salafista.
Segundo o diário alemão Bild, o suspeito tentou recrutar cúmplices para realizar um ataque há vários meses.
Segundo a imprensa, a polícia identificou-o através de um documento de identidade encontrado na cabina do camião envolvido no ataque que matou pelo menos 12 pessoas e feriu 48.
O anúncio deste novo suspeito surge depois de a polícia alemã ter libertado um cidadão paquistanês, que foi confundido com o autor do ataque.
/Lusa
Atentado em Berlim
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CA ESTUPIDEEEEZ!…
Pelos vistos os terroristas continuam a levar consigo e a largar no local do crime, os seus documentos de identificação. Não só nos aviões, como no Bataclan e agora… Na cabine do camião!
Tem pai q’é cego… Mas alguem pode acreditar em tamanha estupidez?!..
Eu se fosse terrorista, era o que fazia! Não, não era largar o meu passaporte no local do crime… Era gamar o passaporte a alguém e largá-lo no local do crime! Se isto são as polícias da Europa, eu vou mas é fechar o meu cartão de cidadão num cofre!