O investigador que coordenou a equipa que produziu a pedido do Governo o relatório sobre o incêndio em Pedrógão Grande, deu um mês ao Executivo para revelar um capítulo de 70 páginas que foi mantido em segredo.
O investigador Domingos Xavier Viegas, especialista em incêndios florestais da Universidade de Coimbra que coordenou a equipa que produziu a pedido do Governo o relatório sobre o incêndio de Pedrógão Grande, deu ao Governo 30 dias para revelar um capítulo com 70 páginas que foi até agora mantido em segredo.
Segundo avança este sábado a RTP, se o Governo não revelar em 30 dias o teor do capítulo reservado, o próprio perito irá tornar público o teor do documento.
De acordo com as explicações avançadas pelo Ministério da Administração Interna à estação pública, “estas 70 páginas do relatório não foram ainda divulgadas por haver dúvidas em relação à identificação de algumas pessoas“, razão pela qual foi pedido um parecer à Comissão Nacional de Proteção de Dados.
Xavier Viegas, no entanto, garante à RTP que não há no capítulo 6, o mais extenso do relatório que foi entregue ao governo de António Costa há quase um mês, quaisquer referências a nomes ou dados pessoais no documento.
Segundo o perito, que coordena o Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, nestas 70 páginas são apontadas falhas “arrepiantes” no socorro às vítimas.
O capítulo secreto, adianta o JN, contém relatos de mortes que ocorreram “porque o socorro não foi eficaz, nem durante, nem depois dos fogos. Horas depois, havia pessoas feridas sem que fosse alguém em busca delas“.
“Houve um senhor, dado como morto às 22.30 horas, com o INEM a ter uma chamada dele a pedir socorro uma hora depois. Houve feridos que morreram em agonia“, revela o jornal num artigo de opinião do seu director executivo publicado este sábado.
Segundo o Observador, terá sido a própria ministra Constança Urbano de Sousa a pedir a censura do documento, alegadamente para proteger as identidades das vítimas.
A Associação das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande não concorda, diz o jornal, e terá chegado a ameaçar não comparecer ao encontro agendado com António Costa para a próxima quarta-feira caso o documento não seja divulgado na íntegra.
Esta quinta-feira, Xavier Viegas acusou a EDP de “cortar” provas da investigação. Segundo o perito, a EDP “cortou toda a vegetação” na zona onde o fogo terá começado, impedindo a investigação detalhada da situação.
Incêndio em Pedrógão Grande
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Afinal há um parte ( 70 páginas) do relatório – entregue há 30 dias – que ( segundo um dos autores ) tem sido mantida em segredo. É melhor que o Governo divulgue e / ou esclareça, antes que se avolumem especulações
Este assunto começa a apresentar contornos que poderão implicar prisões e demissões mais alargadas dos decisores, Capitulo cá para fora, já.
Ahahahahahahahahahah
So cómicos por aqui… com palavras de ordem ahahahahha que gozo!!!!
O relatório sairá quando houver certeza que não viola a os interesses das pessoas nele referido.
Vá agora vai lá ver o vitinho e cama.
Muito ri a senhora incógnita, sobre o relatório da maior tragédia ocorrida em Portugal nesta aparente democracia. Talvez seja porque não vê o Vitinho, mas vê o tachinho. Tenha decoro, porque tudo isto é trágico e grave.
Adoro o pessoal que apredeu a dizer decoro, e agora gosta de utilizar em tudo o que é verborreia só porque até parece que sabe escrever!!!
Quando aprender uma palavra nova depois dê noticias…
É com cada um… meu deus!!!
Eu também sei uma palavra que gosto particularmente… como é que é mesmo… ah já sei…. carvalho! Mas sem o v, pois está claro. À moda do norte…
Eu sei outra: PONTUAÇÃO!!!
Engana-se sr. Presilha, não me ri da tragédia de ninguém, mas como deve ter algum problema de compreensão, tem desculpa.
Aconselho-o a ler melhor para perceber, as vezes que precisar, tem tempo!
é muito mais importante agora ser mesquinho na divulgacao deste relatorio não é verdade!! Se tivessem as mesmas preocupacoes com as mesquinhices em questoes de seguranca nacional contra os incendios que bem que estariamos isto serve para todos os governantes porque o desprezo pelo nosso patrimonio florestal tem sido transversal em todos os nossos govenantes faz mais de duas decadas
Por acaso alguém Tem noção das condições onde as casa do povo e dos animais que morreram queimados estavam inseridas? Lamentavelmente estavam inseridas no meio de árvores de grande ao pequeno porte, e chão acumulado de vegetação morta e seca, que se estendia até as portas. Devido às condições já podia ter acontecido à mais tempo, só não foi por milagre, infelizmente este ano aconteceu,Lamenta-se o acontecido, mas que agora mantenham suas casa afastadas de arvoredos e vegetação morta e seca,
Até tinham eucaliptos na cozinha, os de pequeno porte diga-se.
Aliás até havia eucaliptos plantados no meio das auto-estradas, tal assim é que o fogo passou de um lado para o outro.
Oh Maria, o Estebes bota abaixo cum’ó carago, dass, mas bocê tamem num desgosta, porrra… só assinhe é que s’esplica tanta bacorada junta….
E a senhora Maria que se mantenha por casa à lareira neste inverno a ver o goucha e deixe lá de mandar bitaites sem pés nem cabeça aqui no zap
Só duas décadas?
Primeiro foi o chefe dos bombeiros,… pago pelo Governo e a armar em importante! Agora segue-se um estudioso de incendios cantando a mesma música. Só inteligencias raras, coitados… não conhecem a posição que ocupam, não conhecem onde estão. A liberdadde da democracia fá-los vaidosamente ultrapassar as funções que aceitaram cumprir. O que fez a a liberdade a quem não a merece. Diz o ditado, – ” É triste ter um cão que não conhece o dono “. Estamos na presença de mais dois frutuosos exemplos.
Há uns dias fiz um comentário sobre o incêndio de Pedrogão. Os senhores da ZAP não gostaram e enviaram para o meu email uma resposta de repudio ao meu comentário, ainda por cima estava escrito em Inglês o eu me vale é saber um pouco de Inglês. Por agora não vou fazer mais comentários porque ainda vou presa por dizer a verdade.
Tenho dito