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Paula Brito e Costa suspensa pela Raríssimas e constituída arguida

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Rarissimas / Facebook

A ex-presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa

A ex-presidente da Raríssimas, que agora está também suspensa do cargo de diretora-geral, foi constituída arguida no âmbito do inquérito a decorrer sobre a alegada gestão danosa da associação.

Paula Brito e Costa, ex-presidente da associação Raríssimas, acabou de ser constituída arguida na sequência das buscas da Polícia Judiciária a sua casa e à Casa dos Marcos, avança o DN. A ex-presidente está indicada pelos crimes de peculato, falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem.

Segundo apurou o DN, Oaula Costa está arguida com Termo de Identidade e Residência mas ainda poderá ser sujeita a outras medidas de coação depois de um primeiro interrogatório judicial, que só acontecerá após as buscas realizadas esta manhã.

Dezenas de inspetores da Unidade Contra a Corrupção da PJ estão a efetuar buscas no âmbito de um processo crime sobre a associação. A casa da ex-presidente, o gabinete de Manuel Delgado, ex-secretário de Estado da Saúde, e a casa dos Marcos são os principais alvos de investigação.

Segundo a Sábado, a investigação surge na sequência das denúncias de gestão danosa na Raríssimas, que levaram à demissão de Paula Brito e Costa e do ex-secretário de Estado da Saúde.

O inquérito em curso corre no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa. A PJ irá analisar os dados guardados no computador de Paula Brito da Costa.

Ex-presidente suspensa da Raríssimas

Esta quarta-feira, a ex-presidente foi suspensa do cargo de diretora-geral da associação pela direção da Raríssimas por 30 dias. A decisão foi consensual e adiantada pela vogal da direção da associação, Marta Balula, num comunicado lido aos jornalistas à porta da Casa dos Marcos.

Além disso, foi também instaurado um “procedimento prévio de inquérito” à atuação da ex-presidente. A suspensão de Paula Brito e Costa deve-se a uma possível “perturbação do inquérito”.

“Considerando que a presença da ex-presidente no local de trabalho pode ser suscetível de perturbar as averiguações do procedimento de inquérito, foi decidido, nos termos do número 2 do artigo 354 do Código de Trabalho, proceder à suspensão preventiva por 30 dias, com efeitos imediatos“, pode ler-se no comunicado.

Paula Brito e Costa esteve, esta quarta-feira, na Casa dos Marcos, onde chegou acompanhada pelo marido e por dois seguranças, motivando protestos por parte dos funcionários. Pelas 17h15, deixou a associação acompanhada pelo marido, sem prestar declarações aos jornalistas, escreve o Jornal de Notícias.

Os trabalhadores que estiveram em protesto reuniram-se com uma comissão nomeada pela restante direção da Raríssimas. Em causa, estão as condições financeiras da instituição depois da demissão da ex-presidente.

As contas bancárias ainda permanecem inacessíveis, pelo que, segundo alegam os funcionários da associação, prejudica a gestão financeira.

Uma investigação da TVI colocou em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente de Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro para diversos gastos pessoais.

ZAP //

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7 Comments

  1. Até que enfim, estava a ver que não! Estavam á espera que ela e os seus façam desaparecer tudo?? Haja o mínimo, já que por vezes só através de outras entidades a investigar é que se sabe algo…

  2. A “senhora” tem muita lata ! Até levou guarda costas ! E queria indemnização pela porcaria que fez!!
    Uma socialista dos 7 costados, apoiada por secretários de estado e ministros do PS, estava difícil de largar a Raríssimas.
    Só estes apoios possibilitaram a sua permanência sem suspeitas até agora, depois de muitas queixas.
    No tempo de Sócrates, a senhora não destoava nas habilidades e arrogâncias.

    • Cá esta um laranja e/ou Paulinho… como se os outros partidos não tenham feito as mesmas coisas!
      Atenção não estou a defender uns nem outros pois são todos farinha do mesmo saco, cocó do mesmo rabo!
      Se forem feitas investigações em todas as instituições, empresas, organismos,… em tudo em que o estado tem palavra ou para onde dá dinheiro… não vai haver um que se aproveite e não é de hoje podem começar a investigação logo a seguir ao 25 de abril de 1974.
      Ladroes… mas o melhor é ver estes partidários a virem comentar!
      Atentar atirar arei para os olhos dos pouco mas bons portugueses que são sérios e boa gente!

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