A ex-presidente da Raríssimas, que agora está também suspensa do cargo de diretora-geral, foi constituída arguida no âmbito do inquérito a decorrer sobre a alegada gestão danosa da associação.
Paula Brito e Costa, ex-presidente da associação Raríssimas, acabou de ser constituída arguida na sequência das buscas da Polícia Judiciária a sua casa e à Casa dos Marcos, avança o DN. A ex-presidente está indicada pelos crimes de peculato, falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem.
Segundo apurou o DN, Oaula Costa está arguida com Termo de Identidade e Residência mas ainda poderá ser sujeita a outras medidas de coação depois de um primeiro interrogatório judicial, que só acontecerá após as buscas realizadas esta manhã.
Dezenas de inspetores da Unidade Contra a Corrupção da PJ estão a efetuar buscas no âmbito de um processo crime sobre a associação. A casa da ex-presidente, o gabinete de Manuel Delgado, ex-secretário de Estado da Saúde, e a casa dos Marcos são os principais alvos de investigação.
Segundo a Sábado, a investigação surge na sequência das denúncias de gestão danosa na Raríssimas, que levaram à demissão de Paula Brito e Costa e do ex-secretário de Estado da Saúde.
O inquérito em curso corre no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa. A PJ irá analisar os dados guardados no computador de Paula Brito da Costa.
Ex-presidente suspensa da Raríssimas
Esta quarta-feira, a ex-presidente foi suspensa do cargo de diretora-geral da associação pela direção da Raríssimas por 30 dias. A decisão foi consensual e adiantada pela vogal da direção da associação, Marta Balula, num comunicado lido aos jornalistas à porta da Casa dos Marcos.
Além disso, foi também instaurado um “procedimento prévio de inquérito” à atuação da ex-presidente. A suspensão de Paula Brito e Costa deve-se a uma possível “perturbação do inquérito”.
“Considerando que a presença da ex-presidente no local de trabalho pode ser suscetível de perturbar as averiguações do procedimento de inquérito, foi decidido, nos termos do número 2 do artigo 354 do Código de Trabalho, proceder à suspensão preventiva por 30 dias, com efeitos imediatos“, pode ler-se no comunicado.
Paula Brito e Costa esteve, esta quarta-feira, na Casa dos Marcos, onde chegou acompanhada pelo marido e por dois seguranças, motivando protestos por parte dos funcionários. Pelas 17h15, deixou a associação acompanhada pelo marido, sem prestar declarações aos jornalistas, escreve o Jornal de Notícias.
Os trabalhadores que estiveram em protesto reuniram-se com uma comissão nomeada pela restante direção da Raríssimas. Em causa, estão as condições financeiras da instituição depois da demissão da ex-presidente.
As contas bancárias ainda permanecem inacessíveis, pelo que, segundo alegam os funcionários da associação, prejudica a gestão financeira.
Uma investigação da TVI colocou em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente de Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro para diversos gastos pessoais.
Escândalo na Raríssimas
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13 Fevereiro, 2020 Ex-presidente da Raríssimas exige 147 mil euros por ter sido despedida
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19 Agosto, 2019 Raríssimas processa Paula Brito e Costa (e exige 384 mil euros)
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26 Dezembro, 2018 A Raríssimas resistiu, “está viva e vai entrar numa nova fase”
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1 Dezembro, 2018 Segurança Social falhou. Denúncias sobre Raríssimas passaram ao lado
Afinal Brito e Costa ou Brito da Costa?!
Será que até o nome falsificou, esta doutora que nem licenciada é?!…
O “e” foi acrescantado.
Há notícias a esse respeito, procure a “história” da Rarissimas.
Até que enfim, estava a ver que não! Estavam á espera que ela e os seus façam desaparecer tudo?? Haja o mínimo, já que por vezes só através de outras entidades a investigar é que se sabe algo…
A “senhora” tem muita lata ! Até levou guarda costas ! E queria indemnização pela porcaria que fez!!
Uma socialista dos 7 costados, apoiada por secretários de estado e ministros do PS, estava difícil de largar a Raríssimas.
Só estes apoios possibilitaram a sua permanência sem suspeitas até agora, depois de muitas queixas.
No tempo de Sócrates, a senhora não destoava nas habilidades e arrogâncias.
Cá esta um laranja e/ou Paulinho… como se os outros partidos não tenham feito as mesmas coisas!
Atenção não estou a defender uns nem outros pois são todos farinha do mesmo saco, cocó do mesmo rabo!
Se forem feitas investigações em todas as instituições, empresas, organismos,… em tudo em que o estado tem palavra ou para onde dá dinheiro… não vai haver um que se aproveite e não é de hoje podem começar a investigação logo a seguir ao 25 de abril de 1974.
Ladroes… mas o melhor é ver estes partidários a virem comentar!
Atentar atirar arei para os olhos dos pouco mas bons portugueses que são sérios e boa gente!
Afinal quem é que contrata guarda costas num caso destes, do que é que esta Senhora tinha medo?
Afinal a senhora do quiosque não atuava sozinha, tinha um cúmplice. Paula Brito…e Costa.