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PAN quer continuar negociações do OE. À esquerda, mais ninguém tem pressa

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João Relvas / Lusa

Inês Sousa Real, líder parlamentar o PAN

O PAN quer retomar o processo de negociação do próximo Orçamento do Estado (OE2022), a menos de dois meses da entrega do documento.

As negociações do Orçamento do Estado para 2022 arrancaram no final de julho. Depois de uma reunião de balanço do OE2021 e de um encontro sobre o futuro, já com a presença do primeiro-ministro, não houve mais encontros entre o Governo e os partidos à esquerda.

O ECO avança agora que o PAN quer continuar as negociações já na segunda quinzena deste mês. Inês Sousa Real, líder parlamentar do partido, refere que o objetivo é fazer com que sejam agendadas para breve as reuniões setoriais que estavam prometidas para as semanas seguintes às reuniões iniciais de julho.

Além disso, o partido quer fazer um novo ponto da situação em relação á execução das medidas do Orçamento do Estado para 2021 e avançar já com a discussão técnica das novas medidas.

O gabinete de imprensa do PCP informou o diário online de que, neste momento, não estão previstas quaisquer reuniões sobre o OE2022, pelo menos para este mês.

Recorde-se que, em julho, João Oliveira, líder parlamentar dos comunistas, criticou o calendário fixado pelo Executivo com a marcação das autárquicas para 26 de setembro, afirmando que “a opção que o Governo tomou só cria dificuldades ao processo de discussão da própria proposta de OE que o Governo irá apresentar”.

O Bloco de Esquerda também não voltou a reunir com a equipa de António Costa nem tem intenções de voltar à mesa das negociações nos próximos dias. O ECO escreve que a líder do partido, Catarina Martins, está de férias.

Já o PEV confirmou ao matutino que, apesar de não ter uma data fechada, existe a expectativa de voltar a encontrar-se em breve com o Governo para discutir o OE. A reunião só deverá acontecer no final deste mês.

ZAP //

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1 Comment

  1. Estes pobrezitos do PAN, ficam todos contentes só por o PS lhes deixar falar com eles. É o mesmo estilo e a mesma pobreza do BE.

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