Os pais da jovem portuguesa dada como desaparecida em Barcelona esta quinta-feira foram chamados pelas autoridades espanholas para verificarem a identidade de uma das vítimas no Instituto Forense, disse à Lusa o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
“O Instituto Forense acaba de chamar os pais da jovem que até agora não se tinha encontrado, no sentido de verificarem se no conjunto das vítimas mortais, se encontra a jovem desaparecida”, afirmou José Luís Carneiro.
Continuando a jovem desaparecida 24 horas após o ataque desta quinta-feira, há a suspeita de que possa estar entre as vítimas mortais ainda por identificar.
O governante confirmou a morte de uma mulher, de 74 anos, que residia na área da Grande Lisboa, avó da jovem ainda dada como desaparecida.
José Luís Carneiro afirmou que nas listas oficiais de feridos, divulgadas pelas autoridades espanholas, até às 20h20 de hoje, não há qualquer cidadão português.
Referindo-se ao ataque que hoje aconteceu em Turku, na Finlândia, “onde existem entre 100 e 150 portugueses”, não há qualquer cidadão nacional ferido, segundo informação dada ao embaixador de Portugal em Helsínquia, adiantou o secretário de Estado.
Os autores dos atentados de Barcelona e Cambrils, que provocaram pelo menos 14 mortos e 135 feridos, estavam a preparar uma ação de “grande envergadura”, afirmou hoje em conferência de imprensa o porta-voz da polícia catalã.
O ataque de Barcelona, no qual uma furgoneta branca avançou na tarde de quinta-feira sobre a multidão nas Ramblas, grande avenida do centro da capital catalã, matando 13 pessoas, foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.
Horas depois, de madrugada, cinco homens a bordo de um automóvel Audi A3 atropelaram um grupo de pessoas em Cambrils, Tarragona, uma estância balnear a cerca de 100 quilómetros de Barcelona, fazendo um morto e cinco feridos.
ZAP // Lusa
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