Ruben Alexandre Teixeira / Wikimedia
Um camionista foi multado por circular, numa Estrada Nacional, a 193 km/h – uma velocidade que o camião não consegue atingir. Os novos radares estão a falhar em todo o país.
O condutor de um pesado de mercadorias foi multado na Estrada Nacional (EN) 234, na Urgeiriça (Viseu), em setembro, por, alegadamente, circular a 193 km/h, numa zona onde o limite máximo de velocidade é de 70 km/h.
Além do espanto de o veículo circular a quase o triplo daquilo que é permitido, o que mais espantou o “infrator” foi estar registada na multa uma velocidade que o veículo não consegue atingir.
Ao Polígrafo, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) já admitiu que que se tratou de uma falha técnica pontual, que, entretanto, foi resolvida.
Outras queixas – que chegaram à SIC – são de camiões que foram apanhados num radar da Estrada Nacional 109, perto da Figueira da Foz, a circular a velocidades entre os 130 e os 150 km/h.
O que pode valer aos condutores deste tipo de veículos é a presença de tacógrafos – equipamento obrigatório nos veículos pesados, que regista os quilómetros, a velocidade e até tempos de descanso – que podem provar a falha técnica do radar.
Já para os condutores de veículos ligeiros poderá não ser assim tão fácil contestar “os erros técnicos” dos radares.
Na Maia, também em setembro, uma condutora foi apanhada a 195km/h, no novo radar instantâneo da na EN14, numa zona o máximo permitido é 70km/h. Mais uma vez, o estranho do caso é o veículo em questão ter velocidade limitada a 160km/h.
De acordo com a ANSR, em apenas um mês, desde a implementação de 37 novos radares, as multas por excesso de velocidade quadruplicaram, comparado com a média mensal do primeiro semestre.
No total, 112 744 condutores foram apanhados a exceder os limites, em setembro, contra uma média de 31 327 nos meses anteriores. O radar com mais deteções foi instalado na EN119, na zona de Foros de Almada, no concelho de Benavente.
As multas já geraram, no mínimo, mais de 6,7 milhões de euros.
Os erros acontecem , mas depois cabe aos condutores provar que não os cometeram. Ou seja uma completa inversão da prova, Tem de ser o estado a provar que o condutor cometeu uma infração e não o condutor a provar que não a cometeu .
Tive um caso meu de me terem recentemente enviado uma passagem numa portagem , num local a mais de 400 km da minha residência, a horas que estou em casa, quanto mais a 4100 km de casa. Agora terei de ser eu a provar que não estava lá naquele diz e aquela hora ? como vou conseguir fazer isso ? Para começar pedi as fotos da passagem e ver o que me enviam se é que enviam . Vamos esperar que seja um erro na leitura da matricula ou então se for uma matricula falsificada que seja num carro diferente do meu.
Não me parece que seja um bug de software.. acho que é de propósito, em cada 10 multas deste tipo, 6 pagam sem perceber do erro e só 4 é acham estranho e reclamam.. por isso compensa pro estado… estão a mandar o barro á parede,..
Temos uma nova modalidade desportiva a que temos todo o direito de concorrer. A nova modalidade aplica-se a veículos pesados, vulgo camiões, que ao que parece tem muitos adeptos em Portugal. Estes camionistas lusitanos são levados da breca… Ciumentos da onda de sucessos que os desportistas lusos vêm alcançando ultimamente, decidiram preparar os seus camiões ( secretamente) e iniciarem a modalidade de F1 em pesados. Esta do nosso compatriota ter conseguido atingir os 195 Km/hora é obra. Um grande abraço de parabéns, amigo. Os portugueses sempre foram homens de tomates… Mas será que os ditos controladores de velocidade foram comprados no fabricante certo? Não terão sido adquiridos na China, em saldo, por ajuste directo?????????
O problema é os portugueses comerem e calarem.
ate gostaria de saber quem tem o contracto dos radares ….nao sera que a empresa que os montou tem % das multas e fez de preposito .. tipo auto estradas .. paga se a empresa exploradora um minimo de carros por dia .. se passarem tudo bem se nao passarem compete ao estado pagar a diferenca ..(ja nesta ocurencia havia de haver uns vales pros automibilista usarem esses creditos pagos atravez dos impostos .. as tantas os radares tambem tem essa regra