Inspirado em Jorge Sampaio, focado no diálogo: Marques Mendes vai mesmo ser candidato a Belém (e ao contrário de Marcelo Rebelo de Sousa, vai deixar a SIC antes de o anunciar).
A decisão estará tomada: Luís Marques Mendes prepara-se para anunciar a sua candidatura à Presidência da República. Já no próximo mês de fevereiro, o futuro candidato irá pôr fim ao seu papel como comentador político na SIC por questões de ética em ano de eleições, avança o Público esta terça-feira.
O comentador já tinha admitido uma eventual candidatura a Belém em agosto de 2023, no seu espaço de comentário no terceiro canal, admitindo avançar “se houver utilidade para o país” e “um mínimo de condições para avançar”. Um ano mais tarde, agosto de 2024, admitia estar “mais próximo do que nunca” de tomar essa decisão. Este mês, num dos primeiros programas do ano, disse estar a “ultimar” a eventual candidatura.
A saída do espaço de comentário da SIC para perseguir a Presidência contrasta com a estratégia de Marcelo Rebelo de Sousa em 2016, que manteve o seu papel de comentador até ao anúncio oficial da sua candidatura.
Marques Mendes optará por antecipar o anúncio devido ao contexto atual, nomeadamente devido à ausência de um candidato definido pelo Partido Socialista (PS).
Apontado como o favorito do PS ainda na corrida, António Vitorino continua a ponderar a sua candidatura, enquanto António José Seguro já indicou que “não depende de ninguém”.
Se Marques Mendes anunciar cedo a sua candidatura, com o muito esperado apoio do PSD, surge numa posição de maior estabilidade face aos adversários.
Com o Almirante Gouveia e Melo com lugar praticamente certo na corrida, Marques Mendes não acha, no entanto, que isso o condiciona: “não altera nada” na sua decisão, disse no seu espaço de comentário na SIC.
Se avançar para a candidatura a Belém, Mendes deverá contar com o apoio de Luís Montenegro, seu amigo e colega há mais de 30 anos.
O modelo de presidência que Marques Mendes pretende seguir é inspirado em Jorge Sampaio, avança ainda o Público.
Conhecido por promover consensos entre partidos e construir pontes de entendimento político, o percurso do antigo presidente assemelha-se de certa forma ao de Marques Mendes, que demonstrou capacidade de negociação com socialistas, como na revisão constitucional de 1997 e em acordos relevantes durante os governos de António Guterres e José Sócrates.
Marques Mendes pretende adotar um estilo de presidência focado no diálogo e na construção de pontes e entendimentos entre as diferentes forças políticas.
Olha a novidade!!!!…
Mais um pantominas comentadeiro, que há muito se perfila.
Que dez anos de Marcelo sejam suficientemente esclarecedores.
O PSD tem no seu núcleo, pessoas bem mais competentes e recomendáveis, sem ter que baixar tanto a fasquia.
Este cara de…. pensa que vale alguma coisa, como comentador e, estende essa falsa confiança ao ponto de achar que é um candidato preferencial a Belém. Enfim…
PSD, tens gente melhor.
Tem 2 votos. O dele e do k se enganou. Coitadito nunca foi a eleições na vida o cromo.