Luís Marques Mendes admitiu, este domingo, uma candidatura presidencial, “se houver utilidade para o país” e “um mínimo de condições para avançar”.
Luís Marques Mendes admitiu candidatar-se a Belém, nas Presidenciais de 2026.
O ex-presidente do PSD disse, no seu comentário televisivo na SIC, que “se houver utilidade para o país” e “um mínimo de condições para avançar”, poderá avançar com a candidatura à presidência da República.
Marques Mendes rejeitou, contudo, qualquer decisão neste momento ou acordo com o líder social-democrata, Luís Montenegro.
O comentador foi questionado pela jornalista Clara de Sousa sobre o significado político da sua presença na Festa do Pontal, a rentrée do PSD a meio de agosto no Algarve, e se tal estaria relacionado com um eventual acordo para um apoio de Luís Montenegro a uma candidatura sua a Belém.
“Nunca na minha vida falei com Luís Montenegro sobre eleições presidenciais, não há nada a falar, não há qualquer acordo”, assegurou Marques Mendes, dizendo que, neste momento, “não há nem decisão nem sequer inclinação”.
No entanto, o antigo presidente do PSD quis acrescentar as condições para tomar ou não essa decisão no futuro.
“Se eu um dia achar que, com uma candidatura à Presidência da República, posso ser útil ao país – é isso que conta -, se vir que tem alguma utilidade para o país uma candidatura minha e um mínimo de condições para se concretizar, sou franco, tomarei essa decisão, independentemente de acordo ou não acordo”, afirmou.
O antigo líder parlamentar frisou que se trata de “uma decisão livre, pessoal e individual”.
“Insisto: se houver utilidade para o país e um mínimo de condições, se não houver estes requisitos não haverá decisão nenhuma e também está tudo bem”, disse.
Marques Mendes sublinhou que “é uma decisão muito pesada” e salientou que ainda falta “uma eternidade” para as presidenciais de janeiro de 2026.
Luís Marques Mendes, 65 anos, é advogado e comentador televisivo, foi ministro Adjunto de Cavaco Silva e ministro dos Assuntos Parlamentares no Governo de Durão Barroso.
Foi eleito presidente do PSD em abril de 2005, reeleito nas diretas que introduziu no partido em 2006 e sucedido em 2007 por Luís Filipe Menezes.
// Lusa
A única pessoa com percurso profissional, político, e perfil para liderar a Presidência da República de Portugal, é o Presidente Rui Rio.
É só rir! Mais um que aproveita o palco televisivo para fazer propaganda política!
Começo a acreditar , que uma das condições para ser candidato a P.R , o Curriculum Vitae tem de mencionar a atividade de Comentador T.V como principal trampolim para exercer o Cargo en questão . Por mim , Papagaio por Papagaio , deixem estar o que está !