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Marcelo antecipa uma possível terceira vaga “entre janeiro e fevereiro”

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Manuel de Almeida / Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa anunciou numa comunicação ao país, a partir do Palácio de Belém, em Lisboa, a renovação do estado de emergência até ao dia 8 de dezembro. O Presidente da República disse ainda que é provável que uma terceira vaga possa ocorrer entre janeiro e fevereiro.

“É provável que uma nova subida de casos, ou dito mais simplesmente, uma terceira vaga possa ocorrer entre janeiro e fevereiro e será tanto maior quanto maior for o número de casos um mês antes. Ou seja, importa tentar conter fortemente em dezembro o processo pandémico mesmo que ele, dias antes, aparentasse ter passado o pico da chamada segunda vaga”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República pediu ainda que haja a “convergência possível” no combate à covid-19 e que os portugueses não se “dividam irremediavelmente” neste momento, dizendo que mais tarde não faltarão eleições para julgar responsáveis

“Continuem, como até agora, a ser solidários, num momento, num processo tão longo de provação coletiva, assim confirmando a sua responsabilidade cívica e ética, e que se não dividam irreparavelmente entre os defensores vida e da saúde e os defensores da economia, da sociedade e da cultura, entre os defensores da dureza sanitária e os defensores da abertura económica”, apelou o chefe de Estado.

“E que recusem a violência física na discussão democrática a favor e contra o que quer que seja. E que partidos e parceiros sociais continuem a fazer a convergência possível. Há mais do que tempo para se ajuizar de atos e autores, para demarcar campos e para apurar e julgar responsáveis. Não faltarão eleições para isso. Este tempo ainda é outro: o tempo de convergir no possível, mesmo discordando”, acrescentou.

Marcelo considerou que “é natural que haja portugueses – e são muitos, e nas fases piores das pandemias como esta, são muitos mais – que criticam o que entendem ser erros, omissões, avanços, recuos, ziguezagues”.

“Em maio e junho sobre a Grande Lisboa, em agosto e setembro sobre a segunda vaga, em outubro, hoje, amanhã, depois, criticando tudo o que vier tarde ou mal explicado, por defeito de porta-voz ou por defeito de decisão”, referiu.

Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu, em seguida, que, apesar de todas as críticas, não é altura de “baixar os braços” no combate a esta epidemia.

ZAP // Lusa

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30 Comments

  1. Uma terceira vaga… Pois claro! Alguém ouviu o Marcelo a fazer essa declaração? Ele referiu que, se as coisas não atinarem, poderá prolongar este estado de emergência até… 23 de Dezembro! Ninguém está a ver? É para salvar o Natal, ou seja, o consumismo! Mas… ao “abrir” no Natal, (desconfinar ou aliviar as medidas) vai-se promover um enorme aumento de casos, ou seja, a tal dita terceira vaga! Boa! O dinheiro está mesmo acima da saúde! Até o Marcelo nem esconde!

  2. Ainda se estava na dita primeira e já sabiam que haveria uma segunda.
    O negócio está bem montado realmente !
    Estamos claramente perante um modo de vida que veio para ficar.
    Os confinamentos e o estado de emergência servem sobretudo esse grande lobby chamado Covid-19. Pois já todos percebemos a sua ineficácia para conter esta dita pandemia. Prefiro chamar-lhe uma virose com aspirações comerciais a pandemia !

  3. Alguém pode dizer a este senhor que em Janeiro/Fevereiro ainda vamos estar nesta 2a vaga!!!
    No Inverno não vai haver tréguas Sr. Marcelo!!!!

  4. Se continuarmos com este governo e este presidente da república vamos continuar a ter vagas de 1 até N ou até haver uma vacina dosponível que nos resgate. Estamos dentro do assunto pandemia! Se pensarmos no assunto economia, o raciocínio é o mesmo. Vamos ter de ser resgatados vezes sem conta, pela União Europeia, via BCE ou pelo FMI ou oor ambos até mudarmos um, outro ou ambos os titulares destes orgãos de “soberania”.

  5. Se continuarmos com este governo e este presidente da república vamos continuar a ter vagas de 1 até N ou até haver uma vacina dosponível que nos resgate. Estamos dentro do assunto pandemia! Se pensarmos no assunto economia, o raciocínio é o mesmo. Vamos ter de ser resgatados vezes sem conta, pela União Europeia, via BCE ou pelo FMI ou por ambos até mudarmos um, outro ou ambos os titulares destes orgãos de “soberania”. Para mim chega! Estamos metidos com gente sem escrupulos, sem vergonha e sem ética! Nesta situação, não sei bem se não vamos mesmo ter episódios de violência física, e se tivermos, também não sei bem se será um mal ou o início da cura, em memória do 31 da Armada.

  6. Não sabia que Marcelo era perito em virologia. Se não foi ele que determinou as probabilidades de uma terceira vaga, que autoridade tem ele para anunciar essa possibilidade? Porque não deixa ele aos cientistas a missão de comunicar ao país possibilidades da esfera científica? Não há quem ponha uma rolha na boca deste comentador disfarçado de chefe de estado? Sou só eu a estar farto deste tipo? Por muitas dúvidas que eu tenha a respeito da Ana Gomes, pode ela ter a certeza de ter o meu voto em Janeiro.

  7. Marcelo antecipa possível terceira vaga…..(e critica desnorte do Governo)

    Diz o roto ao nu !
    Haverá alguém mais desnorteado que esta espécie de presidente ?!

  8. Os comentários são inúteis?
    E providenciar ideias enganosas aos cidadãos portugueses? Por si só, o Governo vale o mesmo que uma formiga e, como tal, deveria ir para a escola e renovar a sua consciência.

    O vírus não brinca, já tem alguns “anos” de idade. O Martelo Inocente voltou a ter seis anos, ou zero, assim como o Costeiro, que deveria naufragar num navio, bem longe do território português.

  9. Suponho que o PR se baseou no comportamento da Pneumónica que teve três vagas. A terceira foi a menos grave e a segunda a pior. Pode ser, de facto. Durante a primeira vaga já se afirmava que viria uma segunda.

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