Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais dez óbitos e 377 casos de infeção por covid-19, informou esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde.
Portugal regista esta sexta-feira 1.465 mortes por covid-19, mais 10 do que na quinta-feira (+0,7%), e 33.969 infetados, mais 377, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). O número de novos contágios representa um aumento de 1,1%.
Dos 377 novos casos de infeção, 336 (89,12%) foram detetados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Esta região é, agora, o epicentro da pandemia em Portugal.
“A situação [nesta região] tem sido acompanhada com muita atenção porque, de facto, as outras regiões apresentam uma tendência decrescente, até acentuada, e Lisboa apresenta uma tendência estável, mas com números de incidência relativamente elevados em relação ao restante país”, comentou Graça Freitas.
O boletim regista ainda uma subida de 203 no número de recuperados, para um total de 20.526. O número de casos ativos sobe, assim, para 11.978 (mais 164).
Entretanto, esta sexta-feira ao final da tarde, a Direção Geral da Saúde emitiu um comunicado no qual avança que há um total de 421 pessoas internadas, e não 475 como tinha sido inicialmente avançado. O número de pessoas nos cuidados intensivos também foi corrigido: são 58 e não 64.
Cerca de 96% dos casos ativos no país estão a recuperar no domicílio, 4% estão internados, dos quais 0,6% em unidades de cuidados intensivos e 3,4% em enfermaria.
Na habitual conferência de imprensa, António Lacerda Sales, secretário de Estado da Saúde, anunciou a assinatura de um despacho que autoriza a “mobilidade temporária” de médicos e enfermeiros “para serviços e estabelecimentos de saúde” na área geográfica de influência da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve.
Graça Freitas deixou um apelo “muito sério” às pessoas que tenham indicação para estar em isolamento. “Quero fazer um apelo muito sério a que mantenham esse isolamento durante 14 dias após a data de início de sintomas para os doentes ou após terem dado positivo ou após a data em que estiveram em contacto com um caso positivo”, disse a diretora-geral da Saúde.
“É muito importante que não se continue a propagar a infeção. O nosso país está à beira de controlar a situação epidémica e portanto temos de fazer um esforço final”, acrescentou.
Em relação às férias de verão, Graça Freitas sublinhou a necessidade de manter o “distanciamento físico” de pessoas com quem não se conviva habitualmente. “Serão férias diferentes, com outras regras, em que podemos descontrair, mas com cuidado.”
Coronavírus / Covid-19
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