A análise aos restos mortais revela que a menina luso-descendente não foi violada mas morreu na sequência de fortes agressões, tal como já tinha sido comprovado pelo facto de ter a mandíbula partida.
Uma análise aos restos mortais de Maëlys de Araújo permitiu concluir que a menina luso-descendente não foi violada antes de morrer, algo que o homicida sempre negou ter acontecido, avança o Observador esta sexta-feira.
No final de maio, mais de três meses depois da confissão de Nordahl Lelandais e da descoberta do corpo da criança, as autoridades forenses deram por terminada a autópsia, com a imprensa a avançar que a menina tinha o maxilar partido em duas partes.
De acordo com o jornal online, Maëlys foi sujeita a fortes agressões que terão sido a causa da sua morte. Na altura da confissão, o ex-militar admitiu ter assassinado a criança, mas disse ter sido um ato involuntário, dizendo ter dado apenas uma bofetada à rapariga de nove anos.
A menina desapareceu, em agosto do ano passado, em Pont-de-Bonvoisin, quando se encontrava na festa de casamento de uns familiares. Desde o desaparecimento, Lelandais, de 34 anos, tornou-se o principal suspeito, mas negou qualquer responsabilidade durante meio ano. O ADN da criança foi encontrado na bagageira do seu carro e no sofá da casa dos pais.
A 14 de fevereiro, o ex-militar confessou a autoria do crime e revelou onde tinha escondido o corpo da criança. Lelandais terá assumido também o homicídio de Arthur Noyer, um militar desaparecido em abril de 2017.
Segundo o Observador, o funeral da menina realiza-se este sábado, às 14h30, na igreja de Tour-du-Pin, embora vá ser enterrada em Isère. Os pais pediram a todos aqueles que queiram prestar homenagem para levarem uma flor branca.
Maëlys de Araújo
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