/

Nova Iorque testa poderosas lâmpadas UV para tentar aniquilar o coronavírus nos transportes

3

Justin Lane / EPA

A Autoridade Metropolitana de Transportes (MTA) da cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, vai começar a utilizar poderosas lâmpadas de luz ultravioleta em autocarros e composições de metro para tentar combater o novo coronavírus.

De acordo com o New York Daily News, que avança a notícia esta semana, a luz ultravioleta vai juntar-se a outras estratégias que constam no plano de desinfeção que a cidade norte-americana preparou para os transportes urbanos.

A utilização da luz ultravioleta, conta o mesmo jornal, faz parte de uma parceria com a Universidade da Columbia, localizada na cidade de Nova Iorque, que sugere que esta luz pode ser usada para aniquilar doenças neste tipo de transportes.

As primeiras lâmpadas serão colocadas a 11 de maio no interior de algumas composições e autocarros, detalha o portal The Verge.

Na prática, a luz ultravioleta vai ser utilizada como um desinfetante para autocarros e composições, explica o portal Mashable. “Começaremos na próxima semana a testar a limpeza com UV (…) Estamos a testá-los para ver se são mais eficientes e baratos”, explicou Sarah E. Feinberg, presidente interina da MTA.

Estas poderosas lâmpadas emitem os chamados raios “UVC”, uma parte relativamente obscura do espectro que consiste num comprimento de onda mais curto e energético da luz que é considerado prejudicial ao Homem na sua exposição direta.

OS UVCs são particularmente bons a “matar” material orgânico, seja em humanos ou em partículas virais, mas ainda não se sabe se pode ser eficaz a eliminar o novo coronavírus, que já matou mais de 75.000 em solo norte-americano.

Lampâdas e robôs UVC são amplamente utilizado para higienizar água, objetos como equipamentos de laboratório, bem como aviões e autocarros. Se os resultados deste teste forem satisfatórios, a MTA admite expandir a iniciativa a mais transportes.

“Neste momento crítico e sem precedentes, a MTA está a explorar todas as soluções que os cientistas e o mercado têm a oferecer (…) para garantir que o sistema de transportes públicos seja seguro para os nossos clientes e funcionários”, disse Mark Dowd, diretor de inovação da autoridade dos transportes, citado em comunicado.

E acrescenta: “O projeto piloto que envolve essa comprovada tecnologia de UV é outro exemplo disso mesmo (…) procuramos alternativas para reduzir efetivamente o risco de transmissão nas composições de metro e em autocarros”.

“Agradecemos à Universidade da Columbia pela sua parceria e esperamos que esta nova tecnologia forneça uma opção mais eficaz e eficiente do que os atuais esforços atuais desinfeção”, rematou o mesmo responsável.

A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 269.514 pessoas e infetou mais de 3,8 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada à covid-19 no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 75.670 óbitos em 1.256.972 casos. Pelo menos 195.036 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades dos Estados Unidos.

ZAP //

3 Comments

  1. Afinal andam muito baralhados, senão vejamos, é já tradição deles munirem-se de armas para segundo ideias deles, se defenderem do inimigo, logo que a pandemia começou parece ter havido uma corrida ainda maior ás armas, possivelmente na intenção de matar o vírus à bala ou ao chumbo, agora vêm com esta de lhe dar mais luz, possivelmente andarão errados de novo pois o vírus começa a ver melhor por onde atacar.

  2. Na China isso já se fez. Há centrais onde os autocarros entram e ficam expostos à UV. De resto muitas instalações hospitalares por todo o mundo são assim desinfetadas.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.