Manuel Araújo / Lusa
O juiz Carlos Alexandre determinou o arresto de todos os bens de Isabel dos Santos, em Portugal, no âmbito do processo que corre na justiça de Angola, avança esta sexta-feira o jornal i.
Inicialmente, o Tribunal de Instrução Criminal optou pelo congelamento, apesar da intenção de Angola querer o arresto. Mas, agora, de acordo com o jornal i, a decisão foi tomada no cumprimento de um acórdão da Relação de Lisboa.
Ao apertar o cerco à empresária, as autoridades angolanas pretendem recuperar mais de mil milhões de euros.
A mulher mais rica de África soma participações em 169 holdings, que integram 423 empresas de 41 países. Portugal é o país onde a “princesa” de Angola detém mais participações.
Isabel dos Santos foi constituída arguida, em Angola, na sequência das revelações do caso Luanda Leaks. Foram revelados, no final de janeiro mais de 715 mil ficheiros, que detalham esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano, utilizando paraísos fiscais.
A investigação jornalística revela o esquema montado por Isabel dos Santos para desviar mais de 100 milhões de euros da Sonangol para o Dubai.
Isabel dos Santos tem as suas contas bancárias em Portugal arrestadas pelo Ministério Público português, que respondeu ao pedido de cooperação das autoridades judiciais angolanas, que investigam Isabel dos Santos e o alegado desvio de fundos.
Desde que o caso dos Luanda Leaks veio a público, a empresária está a desfazer-se das posições que detém em empresas portuguesas.
Sim em principio até agora já teve tempo para fugir com os mais valiosos!
É confirmar, mas acho que o(s) apartamento(s) de luxo, a NOS, a Efacec, etc, etc, ainda estão por cá!..
A Efacec não é da Belinha ! Tem sócios portugueses e uma empresa, a Winterfelll em que a Belinha é sócia de uma empresa do estado angolano. Está sediada na ilha de Malta espécie de país dentro da CE onde por vontade dos políticos europeus vale tudo. A última avalição que foi feita da Efacec foi de 1 euro simbólico porque a quadrilha da Belinha sacou todo o dinheiro que lá havia e mais o que lá foi posto, como aliás fez em todas as empresas por onde passou. A Belinha, é um assunto do estado angolano. Os sócios portugueses da Belinha são um assunto do estado português que tem de ser resolvido de acordo com regras internacionais para o país não se tornar um receptador de bens roubados como a Inglaterra. Ainda não percebi porque é que os membros portugueses da quadrilha continuam à solta.