“Não correu tudo bem com a Câmara de Lisboa (…) lá para setembro fala-se disso” – são as palavras do coordenador do grupo de projeto da JMJ, José Sá Fernandes. André Ventura denunciou as condições de alojamento de polícias destacados, durante a Jornada. “Dormiram ao relento em zonas de ratos”.
Esta segunda-feira, em entrevista à SIC, o coordenador do grupo de projeto da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), José Sá Fernandes admitiu que não correu tudo como o previsto, com a Câmara de Lisboa.
José Sá Fernandes adiantou ainda que os ajustes diretos feitos para a realização do evento foram apenas “1/10 do que o Governo gastou (…) As grandes quantias foram gastas através de concursos públicos internacionais”.
O coordenador de projetos da JMJ garantiu que, da parte dele, “está tudo dentro do orçamento, não houve derrapagem”.
Até ao momento, o grupo coordenado por José Sá Fernandes gastou 17 milhões de euros de um orçamento total de 21 milhões – três milhões serão ainda aplicados no parque verde que nascerá em Loures.
Quanto às falhas da Câmara de Lisboa, depois de ter levantado a questão, José Sá Fernandes escolheu adiar as explicações para o mês que vem.
“Uma vida sem crise é como água destilada, não sabe a nada. Mas é o tempo de falar delas? Não, o tempo é de valorizar o que é mais importante. Lá para setembro, fala-se disso“.
Chega denuncia condições de alojamento de polícias
O presidente do Chega disse, esta segunda-feira, que o partido vai questionar o ministro da Administração Interna sobre as condições de alojamento dos polícias destacados para a região de Lisboa durante a JMJ.
“Ao longo dos últimos dias recebemos algumas fotos e imagens onde pernoitavam os agentes de segurança deslocados do país inteiro para vir para Lisboa ajudar nesta organização.
Estas condições tirariam dignidade a qualquer país democrático e às suas forças de segurança, e o Chega vai questionar o senhor ministro da Administração Interna sobre isto”, afirmou Andre vnetura..
Em declarações aos jornalistas na sede nacional do Chega, em Lisboa, o presidente do partido descreveu situações em que “polícias dormiram nos próprios carros, outros dormiram ao relento e tiveram apenas o apoio alimentar, e outros ficaram em academias e em espaços do Governo, na cidade de Lisboa, que mais pareciam zonas de ratos e do que propriamente de acolhimento de forças de segurança”.
Ainda no que toca à JMJ, o presidente do Chega quer respostas do Governo também sobre os “vários inscritos que continuam em parte incerta (…) e que vêm de países diferenciados, de África, Médio Oriente ou outros”.
O líder do Chega quer saber “se a segurança foi para lá da JMJ, ou se se reduziu a um artifício pontual e a uma encenação durante os dias de presença do Papa Francisco” no país e defendeu ser “importante que todos agora continuem o mesmo esforço de segurança para garantir que nenhuma ameaça ficou em Portugal ou na Europa”.
ZAP // Lusa
Jornada Mundial da Juventude - JMJ 2023
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Váááá………..Un pouco de tolerância ! Os ratitos são também criaturas que Deus criou !