Hoje, a moda veste-se de luto. O estilista Giorgio Armani morreu aos 91 anos. Trabalhou no seu “império” até aos últimos dias da sua vida.
O Grupo Armani anunciou esta quinta-feira, em comunicado, a morte do seu fundador, Giorgio Armani.
“O criador, fundador e força motriz da empresa, Giorgio Armani, morreu em paz, rodeado pelos seus entes queridos”, anunciou o grupo.
“Trabalhou até aos últimos dias e dedicou-se à empresa que fundou, às suas criações e aos vários projetos que iniciou”, acrescentou.
Giorgio Armani nasceu em Piacenza, no norte de Itália, em 1934. Decidiu construir um império no mundo da moda, depois de abandonar o curso de medicina.
Revolucionou a moda
Giorgio Armani era “um ícone do pronto-a-vestir de Milão que revolucionou a moda com ‘looks’ desestruturados”, escreve a agência Associated Press.
Em 2016, deu um passo importante na mudança de paradigma no mundo da moda, ao anunciar o fim do uso de peles de animais nas suas roupas.
“É com muito prazer que anuncio que o Grupo Armani estabeleceu um firme compromisso em abolir o uso de pele animal nas suas coleções. O progresso tecnológico dos últimos anos permite-nos ter uma série de alternativas à nossa disposição, que excluem a necessidade de práticas cruéis e desnecessárias contra animais”, afirmou, então, o designer italiano.
A decisão, que representa um grande avanço na luta pelos direitos dos animais na indústria da moda, foi anunciada pelo estilista Giorgio Armani através de um comunicado oficial.
Designer e empresário, Giorgio Armani manteve a direção de um grupo de moda cuja faturação ultrapassa os 2,3 mil milhões de euros anuais, segundo as contas mais recentes, de acordo com as agências internacionais de notícias.
O estilista ocupa a 231ª posição no ranking global de bilionários da Forbes.
ZAP // Lusa