Elevador: número de vítimas mortais corrigido para 16. Estão já identificadas 13

Tiago Petinga / Lusa

Elevador da Glória, que descarrilou esta quarta-feira, em Lisboa

A Proteção Civil de Lisboa corrigiu hoje o número de vítimas mortais do descarrilamento do elevador da Glória, que é afinal de 16 e não de 17, como divulgado esta manhã. Estão ainda por identificar três das pessoas que perderam a vida no trágico acidente.

O número de vítimas mortais do descarrilamento do Elevador da Glória ocorrido nesta quarta-feira é de 16 e não 17, como avançado inicialmente. Há ainda 6 feridos em cuidados intensivos, adiantou a direção executiva do SNS.

“Com base nas fontes disponíveis, foi informado o falecimento de duas vítimas, durante esta noite, nos hospitais. Esta informação não está correta, tendo-se apurado uma duplicação de um registo“, refere uma nota da responsável pela Proteção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins, enviada à agência Lusa.

“Corrige-se e esclarece-se que faleceu uma pessoa esta noite no Hospital de São José, havendo assim a lamentar 16 vítimas mortais, e não 17 como informado esta manhã”, diz a nota de Margarida Castro Martins, que lamenta o lapso.

O Hospital de Santa Maria indicou ter atendido oito feridos, cinco dos quais já tiveram alta, estando os restantes três divididos pela pediatria (uma criança, sem gravidade), um nos cuidados intensivos e um no serviço de observação da urgência.

Ao São Francisco Xavier chegaram três feridos, um dos quais está em estado crítico e foi submetido a uma cirurgia ainda na quarta-feira, e dois estão politraumatizados e encontram-se ainda internados (dois portugueses e uma sul-coreana). O Hospital Amadora Sintra recebeu dois feridos que já tiveram alta e a Cascais chegou uma mulher com ferimentos ligeiros que também já teve alta.

Quanto às 15 vítimas mortais declaradas no local do acidente, Margarida Castro Martins disse hoje de manhã que são sete homens e oito mulheres, todos adultos, incluindo estrangeiros.

Identificadas nacionalidades de 13 vítimas mortais

A Procuradoria-Geral da República avançou esta quinta-feira que foi possível identificar 8 das 16 vítimas que morreram na sequência do descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, sendo 5 de nacionalidade portuguesa, 2 de nacionalidade coreana e uma suíça.

Segundo a nota enviada às redações por volta das 16.30h, a PGR adiantou que “estão em curso os procedimentos para a identificação das restantes oito” e que o inquérito aberto está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

Já por volta da 18.30h, o diretor da Polícia Judiciária (PJ) adiantou que “com grande probabilidade” foram identificadas mais 5 vítimas mortais do acidente com o elevador da Glória, sendo elas um cidadão alemão, dois canadianos, um ucraniano e um norte-americano.

Segundo o diretor da PJ, Luís Neves, a informação recolhida em boletins de alojamento e também junto de familiares que contactaram a PJ através da linha criada para o efeito permite atribuir “com grande probabilidade” a identificação e nacionalidades a cinco das vítimas mortais.

Luís Neves referiu que falta determinar a identidade de três das vítimas mortais.

Santa Casa confirma morte de 4 trabalhadores

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa confirmou que quatro das 16 pessoas que morreram na sequência do descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, trabalhavam nesta instituição.

Através de uma nota enviada às redações, a Santa Casa lamentou a morte dos quatro trabalhadores e adiantou que outros dois trabalhadores permanecem hospitalizados.

A família Santa Casa está de luto e as palavras não chegam para expressar a enorme tristeza que nos une neste momento de dor e consternação”, lê-se no comunicado, que acrescenta que a Misericórdia de Lisboa vai celebrar, esta sexta-feira, uma missa na Igreja de São Roque, pelas 12:30, “em homenagem aos trabalhadores que foram vítimas nesta tragédia”.

“É em choque que todos nos encontramos. Perdemos colegas, amigos, pessoas com quem partilhávamos o nosso dia a dia e a nossa missão”, disse o provedor da Santa Casa, Paulo Sousa.

ZAP // Lusa

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