As autoridades iraquianas “suscitaram questões jurídicas relacionadas com o processo de inquérito” relativo à agressão de um jovem em Ponte de Sor, de que dois filhos do embaixador do Iraque são suspeitos, anunciou esta sexta-feira o Governo português.
A 7 de dezembro, a PGR considerou imprescindível o levantamento da imunidade diplomática dos dois jovens para que possam ser ouvidos pelo Ministério Público em interrogatório e na qualidade de arguidos. Nesse mesmo dia, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, chamou o embaixador iraquiano e renovou o pedido de levantamento de imunidade diplomática, dando então um prazo de 20 dias úteis – que terminou ontem às 24h – para uma resposta das autoridades iraquianas.
O executivo adianta, num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), ter pedido hoje de manhã à Procuradoria-Geral da República, que “se entender pertinente, faculte eventuais elementos adicionais que permitam ao Governo deliberar sobre este caso tendo em conta o estipulado na Convenção de Viena sobre relações diplomáticas”.
De acordo com o Jornal Económico, o ministro dos Negócios Estrangeiros esclareceu que as duas questões levantadas dizem respeito “aos factos” e “às condições de interrogatório de outras testemunhas”. Augusto Santos Silva impôs o limite de uma semana para receber uma resposta da Procuradoria-geral da República.
Os dois filhos do embaixador iraquiano em Lisboa têm imunidade diplomática, ao abrigo da Convenção de Viena, e o Governo português pediu ao Iraque, por duas vezes, o levantamento desta imunidade, para que os jovens possam ser ouvidos em interrogatório e na qualidade de arguidos sobre o caso das agressões a Ruben Cavaco, em agosto do ano passado.
O Governo português tomará uma decisão a partir do final da próxima semana. “Chegámos agora a um momento em que há um tempo de deliberação”, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, numa declaração aos jornalistas no Palácio das Necessidades.
“Neste momento, a interação formal entre as autoridades iraquianas e as autoridades portuguesa terminou”, sublinhou o chefe da diplomacia portuguesa.
O Jornal Económico refere que, caso as autoridades iraquianas não levantem a imunidade diplomática dos dois filhos do embaixador, a única opção do Governo português é declarar o embaixador Saad Mohammed Ali como persona non grata em Portugal, o que o obriga a deixar o país.
O advogado de Rúben Cavaco, o jovem de 16 anos agredido em Ponte de Sor, afirma ter ficado “mais tranquilo” com a posição do Governo português, que considera que terminaram as comunicações com as autoridades do Iraque.
“Quer dizer que estamos no bom caminho, dá essa sensação, deixa-me mais tranquilo a resposta do Governo português”, disse Santana-Maia Leonardo, advogado do jovem agredido, em declarações à agência Lusa.
ZAP // Lusa
Talvez seja altura de portugal acabar com as simpatias já que do outro lado não simpatias e portanto, expulsão imediata dos filhos e do embaixador!Arruaceiros e selvagens já bastam os que cá temos!
Estiveram este tempo todo á espera de quê? Alguma vez esta gente iria levantar a imunidade? Só em certas cabeças!!… Este tipo de gente não tem princípios humanos nenhuns. Já deviam de ter sido expulsos…
eu acho que se o iraque não levanta a imunidade de livre vontade, os dois meninos perderiam a imunidade o pai seria considerada persona non grata e eles seriam julgados. não é a bem é a mal.
Pois, e Portugal quer que se levante a imunidade para quê?
Nos vários casos semelhantes que têm acontecido abundantemente por cá, com portugueses de gema, nada tem acontecido, pelo menos que se saiba.
Os agressores não são punidos e acaba-se sempre a discutir que os agressores tb são vítimas, que tb precisam de ajuda, blá, blá, blá… Ora bem, neste caso as coisas já parecem estar resolvidas, porque os filhos do embaixador vivem bem e devem ter toda a ajuda de que precisam, não sendo necessário Portugal desperdiçar os seus recursos…
Ganhe juizo, se o sistema depois cá vai punir ou não é irrelevante.
Primeiro as pessoas devem assumir as responsabilidades, os filhos do embaixador e o proprio embaixador até por uma questão de exemplo não se deviam esconder atrás de uma convenção que foi feita não para estes casos mas para proteger o corpo diplomático quando presente em países que não o seu de determinados abusos. Hoje em dia acho que devia ser revista essa convenção e os embaixadores serem pessoas como as outras pois não vejo justificação para existir.
Vergonhosa é a atitude de quem até vem á TV dizer que é culpado mas se esconde atrás de um passaporte diplomático para não sofrer consequenciais pelos actos praticados não ao serviço do seu País mas numa noite de copos.
Este embaixador deveria ser considerada Persona Non grata e os seus filhos expulsos. Posteriormente deveria ser feito o julgamento e emitido o mandato internacional de captura para que fossem responsabilizados pelos seus actos.
Assim talvez no futuro outros pensassem duas vezes antes de agredir alguem a´té quase á morte a coberto de um mero passaporte diplomático.
Deveria ainsa o caso ser exposto ao tribunal europeu dos direitos do homem pois ninguem deve ter direito a efectuar barbaras agrssões a coberto da impunidade diplomática.
Este caso envergonha o governo Iraquinao, o embaixador (que parece não ter muita vergonha) e tambem todos os outros portadores de passaporte diplomático.
O governo Português parece estar a agir calmamente com diplomacia, espero que quando a diplomacia falhe ajude o seu cidadão a exercer os seus direitos e proteja os direitos dos restantes Portugueses de futuras agressões.
Pois! Ganhe inteligência…
nitida manobra para ganhar tempo…
O embaixador do Iraque e outros Países, é natural que possam ter imunidade, e os crimes de sangue???, será que a Senhora da limpeza também tem esse privilegio ???. Será que EU nos deixa fazer justiça a esses…
Aqui deixo as minhas duvidas ou certezas.
Firmino Pereira
Será que Portugal mais uma vez se vai pôr de cocaras?!
Fugiram os Ingleses que bêbados abandonaram os filhos!
Fugiram os ingleses que dizem que “a filha foi raptada”. Será que as obras da igreja foram vistas minuciosamente!
que hei-de dizer?
nós somos um povo que tem governantes cobardes e que esses miseráveis iraquianos, não têm mínima cultura e respeito e muito menos amor próprio.
o governo se tivesse colhõ iria os buscar a bem ou a mal, porque esses iraquianos julgam-se superiores e nós nos acobardamos.
se fosse o contrário no país deles já os nossos estavam degolados, sem qualquer duvida…
essa gente é considerada não grata, depois se serem julgados e presos, depois de cumprir a pena devem ser irradiados de portugal. é só escumalha e nós estamos só com paninhos quentes com esses assassinos, era a intenção de matar…não morreu por um triz porque foi encontrado com o funcionário do lixo…
Eu ainda estou para perceber quem foi a vítima?
quem devemos confiar era com o governo de portugal, para nos proteger e nunca mais haver agressões de gente habituada a guerras e sem amor próprio.
estando estes iraquianos em portugal devem ser julgados e condenados pelo atropelamento e por agressão violenta de 2 merd… contra um rapaz indefeso e agredido barbaramente após o atropelarem.
são canalhas assassinos que devem ser condenados em portugal e presos e depois do fim da pena os irradiar com um pontapé para o pais deles.
o governo deixe de ter paninhos quentes com cobardes e ainda se riem de nós porque gozam da imunidade do pai, e o pai ainda gozam connosco e o iraque!!!!.
imunidade para assassinos?
não, não sejamos o tapete dessa gente sem escrúpulos, amor próprio e educação.
quem não deve não teme, retirem mas é a imunidade de todos a embaixadores e famílias.
assim se escondem por detrás do seu pai, que a merd. é a mesma.
são gente não grata, acabem com a embaixada do iraque porque senão somos um tapete dessa gente que atacam em alcateia.
repito fosse o contrário no país deles era os portuguêses degolados, porque somos os infiéis e como não têm moralidade assim acontecia, canalhas.
se não fossem cobarde e canalhas, já devia o pai tirar a imunidade aos filhos…
assim era de pessoa grata e assim não fôr um pontapé no cu do embaixador e os filhos presos.
portuguêses comentem nas redes sociais e junto á embaixado do iraque buzinem, não merecem respeito, nem por portuguêses nem pelo governo e presidente da república de portugal..
viva portugal sem estes abutres ou hienas…
Alguém responda, por favor:
Que aconteceria se tudo tivesse sido ao contrário, ou seja, se fossem dois jovens portugueses a agredir um jovem iraquiano, no Iraque?
Se fosse ao contrário já estava preso ou morto numa emboscada.
Só tenho umas perguntas?
Que faziam na noite um PIRRALHO de 15 anos ás 3 da manhã fora de casa?
Que faziam 2 MANJÔES estrangeiros ” de fora ” às 3 da manhã na rua?
Onde estavam os pais dum lado e do outro para controlarem os excessos dos seus filhos?
Por mim eram os pais dum lado e do outro a serem punidos pelas BURRISSES dos seus filhos e não a andarem a alterar a paz publica com todas estas porcarias.
Se eu estivesse com o meu irmão na rua e visse alguém a maltrata-lo evidentemente que me fazia a um de 15 ou mais anos para o ajudar a dar cabo da ameaça.
Quem semeia ventos colhe tempestades sempre assim foi.
Que sirva de emenda para os pais e que comessem a aplicar a musica do Vitinho para mandarem os filhos para a cama depois de fazerem os trabalhos da escola, tá?
” persona non grata ” são os 3 intervenientes da escaramuça e seus pais.
Isso já são muitas perguntas 😉 mas, caro amigo, já me questionei exatamente a mesma coisa.
Alguém com 15 aninhos a “passear” ás 3 da manhã, acompanhado com uns chungosos de meia tijela, num bar, a beber copos, é como o “branco de carapinha e o preto de cabeleira loira” (restaurador OLEX), não é natural ( e nada normal). Objectivamente é puto que já anda com más companhias e no mau caminho. Quanto aos Iraquianos, também devem ser umas belas “biscas”, sabendo que o pai deles desempenha um papel com responsabilidades politicas e mediaticas, deviam ter mais juizinho.
Agora, entornado o caldo, e porque o governo Iraquiano parece estar a adiar uma resolução, provavelmente convencido que a justiça Portuguesa é igual a Iraquiana ( onde os putos iam logo pra forca), o governo português deve atuar firmemente. Nem se coloca a hipótese de questões comerciais, poiis, neste momento, tem mais a perder o Iraque do que nós ( o que nos compram é num valor residual, já nós compramo-lhes algum petroleo mas que reflete ainda algumas centenas de milhões/ ano).
Por mim, falando com o coração, face a este adiar ( provocatório ) expulsava-os daqui para fora. Falando com a razão (cabeça), resistimos ás provocações, deixamo-los “poiusar” e, com eles cá, avançamos com uma coisa prevista no direito internacional, que é o levantamento unilateral da imunidade diplomática (previsto em situações desta natureza e não só). Seguidamente, eram levados á justiça e depois, provando-se que são culpados, meio culpados ou inocentes, agir legalmente e em conformidade.