Os dois principais partidos independentistas catalães, que juntos reúnem a maioria no parlamento regional, não conseguem fechar um acordo para formar governo, com a escolha do candidato a presidente Carles Puigdemont como principal obstáculo, já que é foragido da Justiça espanhola.
O ERC (republicanos independentistas de esquerda) rejeitou hoje “um acordo pela metade” com a Junts per Catalunya (JxCAT, centro-direita), grupo de Puigdemont, que inclua só a sua eleição como presidente, e reivindicou um “acordo global sólido e firme”, negociado com “rigor” para poder formar um governo efetivo na região espanhola da Catalunha, segundo afirmou a número dois do partido, Marta Rovira.
Esta postura choca com a atuação da JxCat, que nesta sexta-feira, sem o aval do ERC, apresentou no parlamento regional catalão uma proposta para reformar a lei que regula a eleição do presidente, para que esta possa ser feita à distância.
O governo espanhol estuda recorrer perante a Justiça contra esta proposta, segundo indicaram hoje à Agência Efe fontes do Executivo.
De acordo com o governamental Partido Popular (centro-direita), os partidários de Puigdemont “não podem condicionar a vida dos catalães e o seu governo com propostas descabeladas e absurdas que violentam a vida parlamentar e os princípios elementares do direito”.
Por sua parte, o maior grupo político do parlamento catalão, o Ciudadanos (liberais contrários à independência e vencedores das eleições regionais de 21 de dezembro), também rejeitou a posse do candidato independentista, que fugiu para a Bélgica no final de outubro do ano passado.
“Não pode existir um governo à distância, isso não é um governo. Além disso, Puigdemont, além de viver muito longe, é um foragido da Justiça”, declarou a dirigente do Ciudadanos Begoña Villacís.
Puigdemont é o candidato proposto pelo presidente do parlamento catalão, Roger Torrent, e aceite por ERC e JxCat, mas a sua situação pessoal (procurado pela Justiça espanhola pelos supostos crimes de rebelião e insurreição, entre outros), dificulta a sua eleição.
A Catalunha tem o seu governo regional atualmente sob a tutela do Executivo central, depois de que Madrid afastou o anterior, presidido por Puigdemont, e convocou eleições, após a declaração unilateral de independência no último dia 27 de outubro.
// EFE
Nao sei quem eh pior. Se o Presidente da Africa do Sul,Jacob Zuma, ou se este Puig-Puig. Zuma arranjou maneira de ter as despesas com quatro mulheres oficiais (fora as outras) e uma catrefada de filhos pagos com os impostos do povo sul-africano e este catalao Puig vive numa casarona na Belgica cuja renda nao se sabe quem paga e eh de quase cinco mil euros mensais.