O Governo suspendeu os voos, comerciais ou privados, de todas as companhias aéreas de e para Itália, segundo um despacho esta terça-feira divulgado.
A interdição entra em vigor à meia-noite e dura, pelo menos, até dia 24.
Esta segunda-feira, o Executivo liderado por António Costa tinha cancelado todos os voos para quatro zonas de Itália – Emiglia Romagna, Piedmont, Lombardia e Veneto -, decidindo esta terça-feira alargar a interdição a todo o território italiano.
O alargamento da medida está relacionado com a “monitorização constante da evolução da epidemia” e “a decisão de Itália de colocar todo o país de quarentena“, explica o Governo.
“Os despachos não são aplicáveis a aeronaves do Estado, voos para transporte exclusivo de carga e correio, bem como a voos de caráter humanitário ou de emergência médica e a escalas técnicas para fins não comerciais”, acrescenta a mesma nota, dando conta que esta é ” uma medida de prevenção e em nome da proteção da saúde pública”.
As mortes em Itália devido à epidemia do novo coronavírus subiram esta segunda-feira para 463, um aumento de 97 óbitos relativamente a domingo, referiam os últimos dados divulgados pelo chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli.
Os casos positivos ascendem aos 7.985, com 724 pessoas que se curaram, com o total de todos os contágios desde o início da crise a atingir 9.172 pessoas.
A grande maioria dos casos de contágio e de mortos concentra-se na região da Lombardia, onde se registaram 333 mortes, seguida da região de Emília-Romanha, com 70 óbitos e 1.386 casos positivos. No Veneto foram contabilizados até hoje 20 óbitos e 744 contágios.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro e desde então foram infetadas mais de 110 mil pessoas, mas a maioria já recuperou.
A doença provocou até ao momento cerca de 3.800 mortos.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, estando neste momento cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no Norte do país.
Coronavírus / Covid-19
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