O PSD anunciou, esta segunda-feira, as propostas económicas para fazer face ao impacto do novo coronavírus. O Governo já respondeu e “arrumou-as” em três gavetas: “já fizemos”, “não vamos fazer por enquanto” e “desatualizado”.
A resposta do Governo às propostas económicas do PSD chegou na segunda-feira à noite, após uma reunião que juntou trabalhadores e empregadores.
De acordo com o semanário Expresso, Pedro Siza Vieira, ministro de Estado e da Economia, colocou as propostas do PSD em três categorias: as que são boas e o Governo já fez; as que não irá fazer “por enquanto”; e as que estão desatualizadas.
Rui Rio, líder do PSD, propôs um alargamento das linhas de crédito de apoio às empresas até 10 mil milhões de euros. A proposta foi considerada “construtiva” e “muito sintonizada”. Aliás, Siza Vieira aproveitou para anunciar que, esta segunda-feira, Bruxelas deu “luz verde” para que possam ser dadas garantias de Estado em créditos bancários até 13 mil milhões de euros.
Com essa autorização, o Governo irá alargar “sucessivamente” as linhas de crédito consoante as necessidades das empresas. O primeiro passo será alargar a linha para comércio e serviços em mais 1.200 milhões de euros para a semana. Haverá também um alargamento de setores, passando a ter acesso às linhas setores como serviços, os transportes de mercadorias, de passageiros, e o agrícola”, entre outros.
O PSD propôs ainda que fosse permitido às empresas usarem metade das férias dos trabalhadores se forem obrigadas a parar a sua atividade. Siza Vieira recusou-a “por enquanto”.
Outra das propostas do PSD foi o recurso ao banco de horas – “as empresas que tiveram quebras superiores a 25% na sua faturação podem gerir com critérios mais alargados os bancos de horas dos seus trabalhadores durante o estado de emergência e até 180 dias após o seu términus”. Segundo Siza Vieira, que também rejeita esta proposta, os trabalhadores teriam de trabalhar essas horas.
O ministro mencionou ainda propostas do partido social-democrata que já foram feitas, como é o caso do lay-off simplificado e da “comissão de acompanhamento para acompanhar o fornecimento de bens essenciais”, que segundo, Siza Vieira, está em funcionamento desde 12 de março.
Siza Vieira não se pronunciou sobre todas as medidas. Porém, José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS, reagiu às propostas na tarde de segunda-feira num vídeo publicado no Facebook, dizendo que estas “validam o caminho que o Governo tem estado a seguir, porque a maioria das propostas já está concretizada ou em curso”.
Coronavírus / Covid-19
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É o desgoverno que temos. A procurar governar para as sondagens. Desaconselha o uso de máscaras porque não as tem. Embrulha os empresários em promessas. Dá muito dinheiro a ganhar aos bancos, e garante-lhes na totalidade o risco.
E depois despreza os contributos de outros que estão do mesmo lado da trincheira. O governo não percebeu isso porque na verdade não está a combater o vírus, está a salvar-se.
Tendo em conta o partido que nos governa até acho estranho ainda não se ter descoberto uma grande negociata com equipamentos para o setor da saúde. No passado fizeram-no com os kits dos incêndios, mesmo sabendo-se que tinham acabado de morrer mais de 100 pessoas. Esta gente que nos governa não é digna.
Haja paciência que haveremos devter notícias… Os fabricantes de golas devem ter sido reconvertido para produzirem maravilhosos kits de protecção individual, e outras negociatas a que esta gentalha nao resiste
E você é? Você é daqueles que prendem por ter cão e prende por não ter cão. Se não fizesse era porque não fazia, se faz está a salvar-se.
Ventura és tu?!
Isto é a prova provada que este governo não gosta e não sabe ouvir !!!
Têm um bom líder que é um “mestre” nestas estratégias politicas, mas que lesa o Pais.
Enfim…
Penso que a postura do PSD é louvável. A oposição deve funcionar assim em qualquer cirucnstância. Isto não quer dizer que as propostas devem ser acolhidas só porque é necessário construir-se a ideia de unidade. Se as propostas já estão a ser implementadas tanto melhor para o país. As que não forem consideradas adequadas ou pertinentes claro que devem ser recusadas. Muito bem.
Nem numa situação destas os abutres do costume deixam de tentar explorar politicamente as notícias, com as suas acusações mentirosas e paranóicas. CHEGA DE CHEGA!