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Prejudica a Europa e preços vão subir: o “tiro no pé” da Ucrânia

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Presidência da Ucrânia

Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia

Kiev deixou de transportar gás natural da Rússia para a Europa. Diversos países vão ter consequências, economias tremem.

O ano começa e a Ucrânia dá um “tiro no pé”. Nesta quarta-feira, 1 de Janeiro, foi confirmado o fim de um pacto histórico entre Ucrânia e Rússia, mais concretamente entre o sistema ucraniano de transporte de gás natural e a empresa russa Gazprom.

A Ucrânia suspendeu o transporte de gás natural russo através do seu território para a Europa – tal como já tinha avisado. O contrato chegou ao fim e não foi renovado.

O major-general Carlos Branco prevê consequências sérias desta decisão ucraniana: “É uma situação extremamente inconveniente para todos”.

“Perdem todos”, assegurou o responsável, que deixou exemplos: a Ucrânia não recebe gás russo, a sua produção energia ficará (ainda) mais difícil, a situação vai agravar-se, e deixa de receber quase 700 milhões de euros por ano por este negócio. “É um tiro no pé da Ucrânia”, avisou.

Carlos Branco disse que também veremos consequências em países como Eslováquia, Hungria ou Transnístria (que já está a sofrer), ou Alemanha e Itália, estes dois últimos numa escala menor.

Ainda na CNN, o major-general destacou a retaliação da Eslováquia, cujo anúncio já foi oficial: o primeiro-ministro, Robert Fico, anunciou que a Eslováquia vai deixar de fornecer energia à Ucrânia em casos urgentes; e a Eslováquia fornece 20% do consumo nesses momentos de maior “aflição”, algo que deverá também agravar a situação da Ucrânia.

E no geral, “a Europa vai ficar numa situação mais difícil, vamos assistir a um aumento do preço do gás, cujas consequências nós sabemos quais são. Teremos resultados negativos na economia“, alertou.

Os parceiros europeus poderão pressionar a Ucrânia a renovar. “Será a única solução”, acredita Carlos Branco. A Ucrânia ainda propôs um intermediário, para renovar contratos com outros países, “mas isso não se faz em três ou quatro dias”.

No fundo, “pode-se minorar o impacto mas tem de haver boa vontade” – algo que não tem havido desde Fevereiro de 2022.

ZAP //

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5 Comments

  1. Pois… era suposto a Europa ainda continuar a mamar gás russo? Sanções e hipocrisias… Já teve mais que tempo para procurar alternativas, desvie fundos de coisas inúteis como por exemplo terceiros géneros e procure soluções que nos beneficiem a todos.

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  2. Tiro no pé porquê?
    O Gás Russo sai muito caro. Custa imenso sangue e vidas humanas. A maior parte da Europa já fez o trabalho de casa, já se desmamou do Gás Russo e não precisa mais de alimentar o monstro imperialista sanguinário.
    Para mais a opinião deste traidor que dá pelo nome de Carlos Branco é demasiada enviesada para ser levada a sério. Não passa de mais um vampiro putinista, que gosta de beber sangue Ucraniano ao pequeno almoço e ao deitar.

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  3. Estava porreiro a eliminação de de tudo que é estrutura, de atiranços de mísseis ‘à parva’, de assassínios, roubos, violações e incursões sem nenhuma resposta, fazendo de conta que estava tudo bem…?!
    Quantos milhares de vidas não custou já esta porcaria deste gás, perante a ajudinha a conta gotas e de má vontade, e até de atos de malvadez comandada pela rússia perante a complacência dum mundo que devia mostrar estar do lado da justiça ; porque invadir um país sem agressão prévia, com foi o caso do Hamas, só podia ter uma resposta por parte dum mundo que se diz decente !
    Já tinha havido tempo para construir alternativas !
    E agora berram de aflição.
    Meta-se Brankov, Agostinhov, Ficov e Orbanov no mesmo saco e enviem-se para fora da UE !

  4. Este major general trabalhou na NATO, será que nesse tempo já fazia trabalho para a Rússia?
    Como pode defender assassinos?
    Neste pais que tem quase mais generais do que soldados, a avaliar por este e pelo “Sô Doutor” major general Agostinho Costa, estamos bem tramados…

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