/

E ao quarto dia… Jesus usou canábis para fazer milagres curativos?

1

Droga mais consumida do mundo poderá ter sido usada (como óleo) por Jesus nos seus milagres, dizem especialistas. A teoria é controversa.

Para alguns, trata-se de uma mera curiosidade, sem fundamento concreto; para outros, pode ser a chave para abrir a porta das práticas espirituais milenares e a forma como estas se refletiram na figura de Jesus.

A teoria não é nova e tem vindo a ser defendida há alguns anos por um grupo de investigadores, autores, e claro, em círculos pró-canábis por todo o mundo. Juntos, defendem que Jesus e os seus apóstolos usaram óleo de canábis nos rituais de unção e até nos alegados milagres de cura relatados na Bíblia.

O debate ganhou tração especialmente devido a uma passagem do Antigo Testamento, mais concretamente no Êxodo (30:22-25), onde a receita para o “óleo sagrado da unção” é descrita por Deus a Moisés.

“O Senhor disse também a Moisés o seguinte: escolhe tu mesmo as melhores plantas aromáticas, uns seis quilos da melhor mirra, uns três quilos de canela aromática, uns seis quilos de cássia, pesados segundo o peso oficial do santuário, e três litros e meio de azeite de oliveira. Faz com tudo isto o óleo, perfumado e preparado com a arte de um perfumista, para o ritual de consagração. Este será o óleo para a unção de consagração”

O texto original menciona mirra, canela, cássia, azeite e uma erva chamada q’aneh-bosm. É precisamente este último ingrediente que alguns académicos consideram que se trata de uma referência à canábis.

A teoria recua a 1936., recorda o All That’s Interesting. A etimóloga polaca Sula Benet chocou os crentes ao defender que a expressão “keneh-bosm” tinha sido mal traduzida no século III. Disse que o radical “kan” significa “cânhamo” e que “bosm” corresponde a “aromático”. Em vez de calamus (a planta aromática geralmente aceite como tradução), o texto bíblico poderia estar a referir-se à canábis, admitiu a investigadora.

Por outro lado, Lytton John Musselman, professor de Botânica na Universidade Old Dominion, rejeita a associação entre o termo bíblico e a canábis, e garante que a tradução correta continua a ser calamus, uma planta com reconhecidas propriedades medicinais, ainda hoje utilizada na medicina ayurvédica, encontrada em lojas de produtos naturais em países como o Sri Lanka e usada comunidades nativas da América do Norte.

ZAP //

 

1 Comment

  1. Pois sim, estes investigadores fofinhos devem ser todos cientistas militantes do Bloco de Esquerda e do Livre ( The Left) ! Quando dá jeito para legalizarem a sua vida promíscua até citam a Bíblia Sagrada. Os outros noventa porcento do tempo, apoiam a Palestina e o Hamas! Ganhem vergonha na cara! Se Jesus fazia milagres , para que precisaria de óleo de cannabis, seus tolos! Quanto mais estudam mais burros ficam! Não exergam um palmo á frente da testa! Fantoches

    1
    1

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.