O líder parlamentar do Bloco de Esquerda alertou esta segunda-feira que os funcionários públicos “são os primeiros a pagar com congelamento de salários” em momentos de crise e estimou que os trabalhadores em ‘lay-off’ serão de uma “magnitude considerável”.
“A definição de aumentos salariais para a administração pública seria matéria do próximo Orçamento do Estado e, por isso, neste momento ainda é cedo para falarmos sobre esse debate, sendo que nós reconhecemos, como tem sido óbvio, que sempre que há uma crise no nosso país, são os primeiros a pagar com congelamento de salários e que têm os seus salários congelados há quase uma década”, afirmou Pedro Filipe Soares.
Em conferência de imprensa por videochamada, salientou que a posição do BE “não muda” face ao que o partido tem dito nos últimos meses e no debate do Orçamento do Estado.
Questionado sobre a estimativa do Governo de que mais de um terço dos trabalhadores por conta de outrem sejam colocados em ‘lay-off’ pelas empresas onde exercem funções, Pedro Filipe Soares começou por ressalvar que não existem “dados ainda disponíveis para perceber a magnitude do número de trabalhadores que vai para ‘lay-off’”.
“Mas eu creio que todos nós intuímos, e os diversos economistas que nós contactámos e que trabalham connosco também dão essa indicação, que o valor vai ser alargado porque existem vários motivos que se somam para isso acontecer”, apontou, acrescentando que “subentende-se portanto que os valores são de uma magnitude considerável”.
“Custos imputados à Segurança Social”
O líder parlamentar do BE assinalou que “existe uma paragem do país debaixo do estado de emergência”, paragem essa que “não é só nacional, é uma paragem internacional, o que coloca depois em causa até o fornecimento de matérias-primas”.
“Se são os tais um terço que o senhor ministro Siza Vieira disse ontem, nós não temos essa informação quantificada, mas se o Governo tem, ainda bem. Sabemos é que na medida do Governo, na medida de ‘lay-off’ do Governo esses custos vão ser todos imputados à Segurança Social e, com isso, retirando capacidade futura à SS”, alertou.
Por isso, Pedro Filipe Soares considerou que a medida apresentada pelo BE de apoio às micro e pequenas empresas para pagamento de salários através de uma injeção de capital “tem uma relevância tão importante, porque muda estruturalmente os custos na divisão que o Estado faz, retira o pesa da Segurança Social, coloca-o no Orçamento do Estado”.
O deputado bloquista apontou ainda que “Orçamento do Estado que terá de ser adaptado para os momentos” que o país atravessa devido à pandemia de covid-19.
A Segurança Social recebeu até hoje cerca de 1.400 pedidos de empresas que pretendem aderir ao ‘lay-off’ simplificado e os primeiros pagamentos serão feitos em 28 de abril, disse a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho. O ‘lay-off’ simplificado entrou em vigor na sexta-feira e é uma das medidas excecionais aprovadas pelo Governo para manutenção dos postos de trabalho no âmbito da crise causada pela pandemia covid-19.
As empresas que aderirem podem suspender o contrato de trabalho ou reduzir o horário dos trabalhadores que, por sua vez, têm direito a receber dois terços da remuneração normal ilíquida, sendo 70% suportada pela Segurança Social e 30% pela empresa.
// Lusa
Infelizmente, por mais compreensivo e isento que procure ser na interpretação destas tristes palavras, só me resta comentar que tais afirmações são a personificação da imbecilidade de quem as faz.
Mais um mentecapto à procura dos votos dos funcionários públicos. Os outros que se lixem.
Estes preocupados com os desgraçados que não vão ter aumentos… e todos aqueles (os privados os que pagam os públicos) que terão de produzir para pagar isto tudo e mais o que os públicos roubam?
E as todas as pessoas que vão perder os empregos?
E aqueles que perdem empregos e pequenos negócios pelos quais trabalharam toda uma vida… Visão ridícula destes chupistas que só pensam nos votos fáceis.
PARA QUANDO SR. MINISTRO LEI OFF PARA OS FUNCIONARIOS PUBLICOS QUE ESTÃO EM CASA.
TÊM ORDENADOS CONGELADOS E O SENHOR TEM ALGUMA NOÇÃO DO QUE SE PASSA NO PRIVADO ?
QUE TAL CORTAR COMO A TODOS OS TRABALHADORES DO FUNCIONALISMO PUBLICO 1/3 DO ORDENADO DURANTE 3 MESES, COMO INFELIZMENTE ESTÁ A ACONTECER NO PRIVADO.
O TRABALAHADOR PRIVADO RECEBE MENOS 1/3 DO ORDENADO MAS TEMOS QUE CONTINUAR A PAGAR OS IMPOSTOS PARA GARANTIR O FUNCIONAMENTO DO FUNCIONALISMO PUBLICO QUE ESTÁ QUASE TODO FECHADO E COM OS FUNCIONARIOS EM CASA EM PLENO ORDENADO.