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No primeiro fim de semana de calamidade, PSP não baixa a guarda

António Cotrim / Lusa

No primeiro fim de semana ao abrigo da situação de calamidade, os grandes centros urbanos são a principal preocupação das forças de segurança.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) não vai baixar a guarda neste que é o primeiro fim de semana ao abrigo da situação de calamidade. Segundo o Diário de Notícias, a ação pedagógica de sensibilização para o cumprimento das regras continua, mas mantém-se “firme” no que toca a desobediências.

O uso obrigatório de máscaras nos transportes públicos, escolas, comércio e outros locais fechados com múltiplas pessoas; o confinamento obrigatório para pessoas infetadas com covid-19 e em vigilância ativa; o dever cívico de recolhimento domiciliário; a proibição de eventos ou ajuntamentos com mais de 10 pessoas, exceto em funerais, onde podem estar presentes os familiares, são os “deveres” estipulados na situação de calamidade.

Luís Elias, diretor do Departamento de Operações, garante que os desafio se mantém, apesar de Portugal já não se encontrar em estado de emergência. É verdade que houve um alívio nas restrições, mas ainda há determinações a cumprir, refere o responsável ao DN.

Tal como nas semanas anteriores, vai continuar a haver “uma grande presença policial nas ruas”. Neste primeiro fim de semana de calamidade, a PSP vai estar especialmente atenta aos transportes públicos, aglomerações de mais de 10 pessoas e zonas balneares ou espaços públicos mais procurados para o lazer.

O diário ressalva que os comandos distritais da PSP estão em permanente contacto com as autarquias, pelo que, se identificarem situações críticas de ajuntamentos, podem ser fechados os acessos a locais mais concorridos.

A monitorização a pessoas infetadas com o novo coronavírus, que estão sujeitas a recolhimento por ordem da DGS, mantém-se nesta fase.

A situação de calamidade começou às 0:00 do dia 3 de maio e dura até às 23:59 do dia 17. No fim destes 15 dias, as decisões serão reavaliadas, podendo ser decidida a prorrogação da situação de calamidade

ZAP //

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