Uma sondagem levada a cabo pela Marktest revela que 90% dos portugueses concordam com a decisão do Presidente da República de declarar estado de emergência em Portugal para combater a Covid-19.
A pesquisa de opinião, realizada após a comunicação do Chefe de Estado ao país, na passada quarta-feira, concluiu ainda que 52% dos inquiridos consideram que a medida deveria ter sido tomada há mais tempo.
De acordo com os mesmo números, citados pelo Jornal Económico, 42% dos portugueses vão ficar em situação de teletrabalho, enquanto 32,9% continuarão a sair de casa para trabalhar. Existem ainda 14,4% que vão ficar em casa sem trabalhar.
O maior receio dos portugueses é a taxa de mortalidade do vírus (35,3%), seguindo-se a falência da economia (20,9%) e a falência do Serviço Nacional de Saúde (19,5%).
Mais de dois terços (70%) acreditam que Portugal será capaz de enfrentar a pandemia.
A sondagem da Marktest foi feita através de CAWI (Computer Assisted Web Interview), contando com 501 participantes, residentes em Portugal Continental e com idades superiores a 18 anos. Os dados foram recolhidos entre as 21 horas desta quarta-feira e as 16 horas desta quinta-feira.
Presidente promulgou medidas excecionais
Marcelo Rebelo de Sousa promulgou esta quinta-feira a proposta de lei do Governo que determina medidas excecionais e temporárias de resposta ao novo coronavírus, um dia depois de ser aprovada pelo parlamento.
A nota sobre a promulgação foi publicada no site da Presidência da República.
A proposta de lei do Governo que “aprova medidas excecionais e temporárias de resposta à situação epidemiológica provocada pelo novo Coronavírus SARS-CoV-2 e da doença COVID-19” foi viabilizada com os votos a favor de PS, PSD, BE, CDS-PP, PAN, IL e Chega.
PCP, PEV e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira abstiveram-se.