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Esfaqueado e de roupa interior. Mais um cientista russo morre após cair da janela do seu apartamento

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O cientista russo Alexander Kagansky caiu da janela do seu apartamento, um 14º andar em São Petersburgo. Inicialmente, pensou-se ser um suicídio, mas o cientista tinha feridas de arma branca.

Alexander Kagansky foi diretor do Centro de Medicina Genómica e Regenerativa da Universidade Federal Russa do Extremo Oriente em Vladisvostok e estava a trabalhar no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus.

Antes de regressar à Rússia, Kagansky passou 13 anos a estudar doenças de foro oncológico em Edimburgo, na Escócia. Também foi professor assistente em Vladivostok.

De acordo com o New York Post, as autoridades russas prenderam um suspeito, um amigo de infância, interrogaram-no durante 48 horas e libertaram-no após ter feito o teste do polígrafo.

O jornal russo Fontanka.ru garantiu que é o jornalista Igor Ivanov. O detido disse, segundo o Moscow Times, que estavam a comemorar o aniversário do cientista quando o próprio Kagansky se esfaqueou antes de saltar da janela em roupa interior.

A morte de Kagansky torna-se ainda mais estranha após, em abril, vários médicos terem caído misteriosamente de janelas de hospitais, na Rússia, num período de apenas duas semanas. Dois morreram e um ficou hospitalizado.

O médico que sobreviveu à queda, chamado Alexander Shulepov, caiu da janela do 2.º andar do hospital Novousmanskaya, onde trabalhava e onde estava a ser tratado após ter testado positivo para o novo coronavírus.

No mesmo dia, Shulepov e o seu colega Alexander Kosyakin partilharam um vídeo a acusar a instituição de o obrigar a trabalhar mesmo estando infetado.

Em maio, Elena Nepomnyashchaya, diretora clínica interina de um hospital em Krasnoyarsk, morreu, depois de ter estado uma semana nos cuidados intensivos.

A médica terá caído de uma janela durante uma reunião com as autoridades de saúde regionais, na qual foi discutida a possibilidade de transformar a clínica num centro de tratamento covid-19. Alegadamente, Nepomnyashchaya não terá concordado com as mudanças devido à falta de material de proteção existente no hospital.

Maria Campos, ZAP //

18 Comments

  1. Certo.

    Nenhuma notícia das atrocidades na China, e assassínato misterioso de jornalistas, pessoal médico, ou muçulmanos, só este ano.

    Avanta camaradas.

  2. Começo a pensar que o problema deve estar nas janelas russas tal é a frequência de tais atos, possivelmente ficaram infetadas com o vírus do comunismo provavelmente alérgico a, cientistas e médicos e andam a atirá-los janela abaixo.

  3. Pois é, muito se falou que o SARS-COV2 poderia ter sido criado artificialmente na China. Ou teria sido na Rússia? Estas mortes são suspeitas …

  4. Aqui fala-se muito da Rússia, Russofobia será? Será que as notícias que se passam na Rússia são mais importantes das que se passam em outros países? Porque não falam do conflito entre a Austrália e a China ou ainda do incidente que aconteceu ainda esta semana na base Americana Rammstein da Alemanha que quase causou um incidente nuclear internacional, pois disso não falam, enfim.

    • Caro leitor,
      Obrigado pelo seu reparo, do qual discordamos.
      Não estamos perante um caso de russofobia. Estamos perante um caso de zapofobia, de desleixo a informar-se antes de comentar, ou, pior ainda, de cegueira seletiva.
      O que se passa na Rússia não é menos importante para o ZAP do que o que se passa noutros países, que o ZAP aborda com a atenção adequada.
      No que diz respeito aos dois exemplos concretos que refere, o ZAP cobriu nas últimas semanas a clima de tensão entre a China e a Austrália, e a notícia da semana passada sobre Rammstein não se referia à banda de heavy metal.
      Portanto, esteja à vontade para comentar no ZAP, os seus comentários são bem vindos. Mas verifique primeiro, por favor, se têm algum cabimento — ou, pelo menos, não se identifique como “Esclarecido” 🙂

  5. há leitores que implicam por tudo e nada, está bem sei o que é correto e não mas ás vezes deixo escapar não é que não saibam, mas ás vezes….

    • piranha, pois eu não deixo escapar nada! aprenda a colocar as virgulas onde devem ser colocadas e, não é correcto escrever-se “ás vezes”, mas sim – às vezes

      • Há um erro a seguir a nada! Aprenda!
        Colocar a vírgula no colocadas e, é um disparate.
        O travessão antes do às vezes é — outro (disparate como este).
        E finalmente, não se escreve ás vezes com aspas e às vezes sem.
        Pronto, acho que não me escapou nada.

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