O vice-almirante Henrique Gouveia e Melo disse, esta quinta-feira, que é necessário atingir os 85% de população vacinada para que se possa alcançar a imunidade de grupo em Portugal.
Em entrevista à RTP, esta quinta-feira à noite, o coordenador da task force para a vacinação contra a covid-19 disse que ainda não é certo se é possível atingir a imunidade de grupo, “mas se ela for atingida é de certeza acima dos 85%” de população vacinada.
Com a variante Delta, a meta dos 70% já “não se confirma”, salientou o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, no mesmo dia em que Marta Temido anunciou que Portugal havia atingido essa meta na quarta-feira.
Como esta variante tem uma capacidade de propagação muito superior às anteriores, “precisamos de vacinar no mínimo até aos 85% da população” com as duas doses, o que deverá acontecer no final de setembro, entre a terceira e a quarta semanas.
Na mesma entrevista ao telejornal da RTP, o responsável apelou a todos os portugueses para comparecerem ao processo de vacinação. “O vírus não tira férias” e a imunização é importante “para tirar espaço de manobra a este vírus”, sublinhou, num apelo que se dirige especialmente aos mais jovens.
Também esta quinta-feira, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que a abertura do período extraordinário de autoagendamento de vacinação dos jovens, entre os 12 e os 17 anos, foi adotado porque a adesão ficou abaixo das expectativas.
“O autoagendamento no período normal, porque estará muita gente de férias, em princípio, não teve a adesão que nós gostaríamos, e, portanto, há que adaptar as estratégias”, revelou a diretora-geral da Saúde, em declarações à RTP.
Que otimismo tão incerto!
E vamos tomar a terceira dose… qual imunidade, qual quê!? Tretas!!
Atenção, atenção: vendo uma panela e uma máquina de café por zero euros, em cima da tampa do caixote do lixo da minha aldeia. Quem quiser, também, pastilhas para o seu cafezinho, tê-las-á… passaram do prazo, mas espero que ninguém se importe.