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António Costa: Discurso do ministro das Finanças holandês foi “repugnante”

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António Pedro Santos / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa

O primeiro-ministro não conseguiu esconder a frustração com as palavras do ministro das Finanças holandês, tendo considerado que o seu discurso foi “repugnante” e revelou “mesquinhez”.

No final da reunião do Conselho Europeu por videoconferência, que durou mais de seis horas, o primeiro-ministro português mostrou-se irritado com as palavras do ministro das Finanças dos Países Baixos, Wopke Hoekstra.

O governante holandês afirmou que a Comissão Europeia devia investigar países, tal como Espanha, que dizem não ter margem orçamental para lidar com a crise provocada pela pandemia de Covid-19, apesar de a zona euro estar a crescer há sete anos consecutivos.

“Esse é um discurso repugnante no quadro da União Europeia. A expressão é mesmo esta: repugnante. Ninguém está disponível para voltar a ouvir ministros das Finanças holandeses como aqueles que já ouvimos em 2008, 2009, 2010 e em anos consecutivos”, afirmou António Costa.

“É boa altura de compreenderem todos que não foi Espanha que criou o vírus, o vírus atingiu-nos a todos por igual. Se algum país da UE acha que resolve o problema deixando o vírus à solta nos outros países, não percebeu bem o que é a UE”, disse o chefe do Executivo português, considerando ainda que a pandemia “é um problema conjunto”.

“É uma absoluta inconsciência a resposta. É uma absoluta mesquinhez que mina completamente a base da União Europeia. Se a UE quer sobreviver, é inaceitável que um responsável político, seja de que país for, possa dar resposta dessa natureza perante uma pandemia como a que estamos a viver”, criticou Costa.

O primeiro-ministro relembrou que esta não foi a primeira vez que governantes holandeses atacam os países do sul da Europa. Em 2017, o antigo ministro das Finanças dos Países Baixos e ex-presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou que estes países gastavam dinheiro em “álcool e mulheres”.

“Era insuportável trabalhar com o senhor Dijsselbloem, mas, pelos vistos, há países que insistem em ir mudando de nomes, mas mantendo pessoas com o mesmo perfil”, atirou António Costa.

À rádio TSF, o ministério das Finanças holandês disse que vai pedir ao Eurogrupo uma transcrição das palavras exatas do seu ministro para avaliar se foram, ou não, “repugnantes”, como acusa o primeiro-ministro português.

Neste momento, os Países Baixos têm cerca de 7500 infetados e mais de 430 vítimas mortais, na sequência da pandemia.

Relativamente às decisões do Conselho Europeu, Costa destacou a ideia de lançar um programa de recuperação da economia europeia para o pós-crise da Covid-19 e de mobilizar uma linha de financiamento de 240 mil milhões de euros.

O primeiro-ministro disse que nesta “longuíssima” reunião foram tomadas duas decisões que caracterizou como “importantes”, a primeira das quais referente ao “mandato que foi atribuído para que o Eurogrupo, no prazo de duas semanas, apresente ao Conselho Europeu as condições da mobilização de uma linha do Instrumento de Estabilidade Europeia, no montante global de 240 mil milhões de euros, para financiar os Estados-membros no combate à crise provocada pelo surto do novo coronavírus”.

Segundo o primeiro-ministro, cada Estado-membro “pode levantar até ao limite de 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB)”, servindo essa linha “para apoiar os investimentos necessários na área da saúde, designadamente para a aquisição de equipamentos, mas também para financiar medidas de apoio ao emprego, ao rendimento e à estabilização das empresas”.

A segunda decisão “importante” tomada neste Conselho Europeu foi a de mandatar os presidentes da Comissão, Ursula von der Leyen, e do Conselho, Charles Michel, em articulação com as outras instituições europeias, “tendo em vista começar a preparar um programa de recuperação da economia europeia para o período pós-crise”.

“Ninguém sabe ainda qual o momento zero do período pós-crise, mas é preciso começar a preparar o futuro para que, assim que a pandemia esteja controlada, possamos ir levantando as medidas de confinamento domiciliário e de paralisação da atividade económica, não se perdendo tempo no relançamento da economia”.

“Este foi o acordo possível, mas manifestamente insuficiente para o que é exigível da Europa”, disse ainda o primeiro-ministro.

A reunião acabou sem a unanimidade necessária sobre a emissão de dívida comum europeia, os chamados coronabonds. “Há três países totalmente contra e um que, sendo contra, tem abertura de espírito suficiente para discutir o que nunca esteve disponível para discutir até agora. E essa é uma primeira porta que se abre e dá alguma alento”, afirmou Costa.

De acordo com várias fontes diplomáticas, o chefe de Governo de Itália, Giuseppe Conte, reclamou durante o Conselho Europeu que a UE encontrasse uma resposta comum adequada à pandemia no prazo de dez dias.

O primeiro-ministro italiano ter-se-á manifestado muito descontente com a “resposta” contida no primeiro esboço de declaração do Conselho Europeu, tendo mesmo recusado assiná-la, por não conter instrumentos financeiros verdadeiramente “adaptados a uma guerra”.

Numa declaração publicada em vídeo, horas depois do final do Conselho Europeu, Mário Centeno anunciou: “Vou convocar os ministros das Finanças para uma reunião na próxima semana para avançar rapidamente no nosso mandato”.

ZAP // Lusa

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43 Comments

  1. «…Esse é um discurso repugnante…»

    Repugnante é manter os cidadãos em prisão domiciliária por causa de uma crise económica, e ocultá-la com o coronavírus covid-19.

    Antes era o Diabo agora é o coronavírus covid-19.

    Tenham juízo e deixem os cidadãos em paz a fazer o seu dia-a-dia que já era difícil devido ao desemprego, corrupção, e à crise económica que já se sentia em Portugal em 2018.

    • O senhor está livre de sair se quiser e olhe, já agora, dê uma volta pelos hospitais que eles precisam de ajuda. Com a sua visão esclarecida das coisas da vida talvez encontre-lá a solução do seu problema pessoal…

      • «…pelos hospitais que eles precisam de ajuda…» – Antonio Vlamynck Ribeiro 27 Março, 2020 at 12:10

        Porque não abrem concurso para a contratação de pessoal para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)? Isso sim seria uma boa ajuda tanto para o SNS como para os cidadãos Portugueses, sem falar que iria permitir reduzir a taxa de desemprego.

    • no brasil tá-se muito bem nesta altura do campeonato por que não vais dar uma volta e fica por lá que cá nos desenrascaremos muito bem sem ti, nem vão dar pela tua ausência.

  2. Seria de facto bom perceber as negociatas do lítio, do aeroporto e tudo o resto. Nisso os holandeses têm toda a razão. O nosso poder político, e agora também se sabe a magistratura, sempre roubaram e sempre andaram à margem da lei. Assim faz todo o sentido perceber para onde foi o dinheiro que agora deveria estar disponível para situações de emergência!

    • Seria de facto bom perceber a que é que isso veio a propósito.

      Talvez quando descobrirem algum crime nas negociatas do Lítio, você diga: “ah mas olhem que em compensação o Costa respondeu bem ao ministro Holandês”.

      Vozes lá do fundo… Da cloaca.

      • És mesmo um pateta!
        Se durante décadas andámos a dar cabo do erário público faz todo o sentido a afirmação do holandês!!! Tivessemos poupado e nesta altura teríamos mais algum extra para fazer face às dificuldades. Foi apenas isso que ele insinuou. Vai dizer que é mentira?!!!!
        Não se esqueça que o ano passado foi a primeira vez que tivemos um superavit. O amigo deve ser mais um tontinho “chapa ganha / chapa gasta” mas isso é em sua casa! Se não se sabe governar o problema é seu. O mesmo não deveria acontecer ao país.
        Como comecei por dizer o amigo faz jus ao termo pateta, tanto são as patetices que por aqui costuma vomitar.
        Meça a temperatura porque deve andar febril.

      • Estou de acordo com o MMQ!
        Tem razão, Vozes lá do Fundo, fala de Politica, febre, etc…quando se comenta a resposta do 1ª ministro ao ministro Holandês, resposta elogiada inclusive pelo Pais vizinho.
        É a sua ideia, devemos respeitar sem chamar PATETA ou fazer insinuações ou usar linguagem menos própria!

    • Este comentário é um comentário que vai em sentido contrário ás recomendações do estado Português e OMS!
      Neste momento em estado de emergência, julgo que é um comentário perigoso e não compreendo como o ZAP deixa passar um comentário destes!

  3. Repugnante é o dinheiro que se oferece a bancos falidos, na ordem dos milhares de milhões, e os hospitais estarem a racionar simples máscaras e frascos de desinfectante porque não têm, bem como fatos descartáveis para não falar do défice de pessoal (questionem a quem lá trabalha). Isso sim, Sr. Primeiro Palhaço, é muito muito repugnante. Abram os olhos tugas, andam sempre a dormir!

    • Repugnante é ir buscar toda a espécie de catinga verbal para tentar minimizar uma coisa que o Costa fez bem, só porque não é da sua clubite ideológica.

      Se ele esteve bem, esteve bem. Doi assim tanto admitir que alguém do outro clube ideológico faz uma coisa bem feita? Uma que seja? É sequer verosímil ou inteligente propor a teoria de que os meus fazem tudo 100% bem e os outros fazem tudo 200% mal? A isso chama-se futebolismo político. Para quê tentar vir logo lembrar as coisas que ele faz mal para tentar anular uma coisa que ele fez bem? É com medo de que ele possa somar algum ponto na opinião pública? Mas isto é algum campeonato? Ah ok… O futebolismo político. Só me faz lembrar os miúdos da primária:

      – Ò Joãozinho, partiste o vidro a jogar à bola?
      – Ò professora então é o Zézinho que puxou os cabelos à colega no ano passado?

      • Repugnante é o fenómeno carneirada típico do nosso país. Perante uma marrada, juntam-se todos em rebanho atrás do carneiro-mor e desata tudo a marrar naquele em que o carneiro-mor marra. Isso sim é repugnante. Perde-se a razão apenas porque o carneiro chefe acha que chegou a hora de marrar.
        Pois desengane-se. O que é fundamental é perceber de que lado está a razão. A forma não foi bonita; o próprio conteúdo poderia ser ligeiramente diferente. Agora, pense lá um pouco naquilo que foram as últimas décadas em Portugal e diga-me lá se por esta altura não deveríamos ter, enquanto país, muito mais dinheiro e meios para enfrentar um período como este! Infelizmente tivemos os políticos que todos sabemos e todos os anos vimos a nossa dívida a aumentar na proporação dos desfalques que permitimos no erário público.

      • ó mike a “catinga” verbaliza-se mas não é verbal. desculpe que lhe diga mas gasta mal o seu tempo a tentar colocar em bons prados esta boiada eles gostam mesmo de se alimentar em esgotos são umas ratazanas de estrumeira com hastes.

      • Você das duas uma: ou é cego ou dono de um banco. Como é que alguém acha que ele fez bem? isto não tem nada que ver com ideologia política, tem que ver com a realidade, que eu conheço bem ao contrário de si, aparentemente. Deixe que o tempo vai-lhe mostrar quem fez bem…

  4. Ficou indignado porque sabe o que tem em casa e assentou-lhe a carapuça. Mas é melhor gastar o dinheiro dos contribuintes a salvar bancos falidos, em aeroportos desnecessários, em minas de lítio, e todo o tipo de trafulhadas e tachos que já vem lá de trás, muito para trás do 44.

  5. E que tal investigar a responsabilidade da China (PC – governo chinês) nesta trapalhada?
    Metade do mundo trancado em casa e agimos como se isto fosse um fenómeno natural que “aconteceu”.
    Bem desconfiei quando, em Janeiro, os nossos responsáveis pela tutela da saúde iniciavam os discursos desculpando a China, realçando a “resposta exemplar” da China e que “fizeram todos os possíveis”.
    Tentaram empurrar o caso para debaixo do tapete até ser tarde demais e não conseguirem esconder mais as evidências. A China é que devia “pagar a conta”!
    Mas ninguém se atreve sequer a apontar o dedo à China, claro está, pelo domínio económico e financeiro da China em todos os mercados. Vamos fingir que “são coisas da vida”… Enfim. Ladrar contra o ministro da Holanda é fácil. E que tal ter a coragem de denunciar os culpados a montante deste grande problema?

    • O problema é esse mesmo CHINA!

      Neste momento a falta de material não é apenas uma questão económica, nem mal planificada no passado, culpa do governo A ou B, mas sim pela dependência de todo o Mundo de um pais como a CHINA!

      Se algum Pais se insurgir neste momento contra a CHINA, eles apenas fecham a torneira e essas Países ficam sem máscaras, ventiladores, desinfectantes, medicamentos, etc… com efeitos devastadores.

      A CHINA DOMINA O MUNDO, um verdadeiro buraco negro que está a absorver as economias dos restantes Países, neste momento os produtos como equipamento de protecção, testes e medicamentos estão a ser canalizados para os Países que lhes pagam melhor, se não começarmos já a produzir em grande escala, o que nos faz falta, como material de protecção, desinfectantes e medicamentos e alimentação, vá ser dramático.

      Em relação ao ministro Holandês, os Holandeses juntamente com os Belgas, não são um bom exemplo na Europa, em qualquer Pais vizinho o nível de vida é muito melhor em todos os aspectos!

      Já culparam os Portugueses de Gastar dinheiro com Mulheres, quando eles têm uma cidade conhecida no mundo inteiro pela prostituição, de gastar dinheiro em vinho, quando eles são dos Poucos Países do Mundo onde o comércio de droga é livre.

      Boa sorte para todas as famílias!

  6. A UE é repugnante há muitos anos, países como a alemanha crescem às custas da restante europa mantendo-a sobre correntes para não crescerem demais e assim vão alimentando o crescimento da alemenha, quem é que não consegue crescer assim?
    A UE teve um único objetivo, aproveitamento principalmente da alemnha nazi(agora nazi em termos económicos mas continua bem nazi) em relação à restante europa, aliás bem se viu que tudo fizeram para entrarem com o FMI em todos os países da europa para os minar de uma vez aquando da crise menos na própria alemanha onde os bancos estavam falidos e essa crise serviu precisamente para salvar silenciosamente os bancos alemães entre outras coisas mais!!!

  7. A holanda é o offshore das empresas na europa e portanto pensando apenas no dinheiro, porque as vidas humanos não interessam para nada para estes dois, a resposta do ministro das finanças holandês não surpreende nada, surpreenderia se defendesse um plano para salvas as vidas!

      • O que só confirma que a Holanda é parasita e recolhe de dinheiro desviado de outros países!!
        Assim tambem eu sou rico!…
        O grupo Jerónimo Martins (entre milhares de empresas europeias) tem a sede das sua holding na Holanda, onde, sem lá vender um único produto, deixa anualmente milhões de euros na Holanda – dinheiro que devia ficar cá, porque foram os portugueses que geraram essa riqueza!
        E esse parasita holandês pensa que todos os países são parasitas como o dele e que recolhem dinheiro “roubado” aos outros!!
        Assim qualquer país teria mais dinheiro para esta pandemia – como tem a Holanda!…
        Percebes agora a realidade da EU ou vais continuar a disparatar e a desviar o assunto para o 44, etc, etc?

  8. O tal suposto projecto europeu nunca existiu e nunca funcionou, funcionou apenas para alguns países e de que maneira, ninguém tem é coragem de se chegar à frente e dizer vamos acabar com esta palhaçada, cada um segue o seu caminho e libertamo-nos todos das amaras alemães!

  9. Mais um ministro holandês que pouco ou nada conhece da realidade europeia e que acha que todos os países europeus são paraísos físcais para holdings (como o Holanda), onde recolhem dinheiro desviado de outros países!…
    Além de mal educado, o parasita, é ignorante!…

  10. De facto, o ministro das finanças holandês fala assim porque sabe como reagem, à retardadora, os governantes dos países do sul. É inadmissível que os seus representantes, no parlamento europeu, não levantem a voz para perguntarem à Europa que dívida é essa que nós temos de pagar, com juros incomportáveis, por terem destruído a economia dos nossos países: barcos de pesca queimados, terrenos de agricultura próspera abandonados (para importarmos os excedentes desses ditosos e civilizados países do norte), indústrias desmanteladas, já para não falar dos lixos tóxicos que lhes compramos. Onde pensam eles que arranjamos dinheiro para saldarmos a “falsa dívida”? Consideram-nos apenas os seus contentores de lixo! Abaixo tal união!

  11. Talvez alguns do que aqui comentam nunca saíram do país pois pelos vistos não se apercebem das diferentes formas de cultura e trabalho, os nossos políticos esses parecem ir todos pelo mesmo caminho pois embora viagem muito à nossa conta deve ser apenas em passeio e nada para olhar à sua volta enquanto por lá andam, depois quando as coisas vão mal como agora o caldo entorna-se e lá há um ou outro do Norte a criticar a vida desregrada dos do Sul, em vez de se ficar em bico dos pés há que comer e procurar encarrilhar no mesmo comboio. No entanto o momento actual não me parece propício a tais discussões pois no caso da pandemia todos estamos no mesmo barco e há que procurar união para sairmos o melhor possível deste flagelo. Depois haverá isso sim um ajustamento de contas do povo europeu com os senhores políticos do Norte e do Sul e perguntar-lhes a eles como chegamos a um estado de dependência da China desta forma.

    • E o que é a jerónimo martins ao pé da unilever?! E a philips, e a shell, e a asko nobel?!!! E tantas outras empresas holandesas de topo nos seus setores de atividade a nível mundial
      Diga-me lá as empresas portuguesas de referência e importância no seu setor de atividade a nível mundial?!!!!

      • Eh pá… tu engoliste uma cassete?!…
        Quem falou na Jerónimo Martins ou sequer fez comparações?
        E, provavelmente desconheces, mas a JM é sócia e parceira da Unilever e tem uma fabrica em conjunto em Santa Iria.
        Navigator, Corticeira Amorim, Riveralves, Delta Cafés, etc; conheces?
        E são mesmo portugueses e produzem em Portugal – ao contrário das que referes!…

  12. Para a próxima é cuspir na cara do holandes, insultar-lhe a mãe e dar-lhe um murro nos corn** diz:

    Bem, se o Holandês foi repugnante, o Costa foi no mínimo um arrogante, bem como um grande estúpido e mal-educado, que muito envergonha os portugueses. É no mínimo uma estranha forma de nos dirigirmos a quem nos dá dinheiro…
    Se o Costa achava que tinha razão, então devia usar argumentos lógicos e apelar ao bom-senso e à racionalidade. Assim, comportou-se apenas como um troll.
    O que me espanta ainda mais são os aplausos a esta triste figura. Está tudo maluco?!
    Para a próxima é cuspir na cara do holandes, insultar-lhe a mãe e dar-lhe um murro nos corn**! Aí é que o Costa vai ser ovacionado!!!

  13. Maria Martinho concordo consigo em absoluto,parabéns pela intervenção , realmente a união europeia nos moldes atuais só serve os grandes países e despreza os países do sul, é triste mas é a realidade, esta união europeia que de união não tem nada, tem de mudar de rumo ou então irá colapsar mais tarde ou mais cedo.

    • Não serve só os grandes – serve os mais parasitas como o Luxemburgo, a Holanda, a Irlanda, etc cujo PIB é, em boa parte, dinheiro “roubado” aos outros países da UE!…

  14. Costa uma vez mais infeliz.
    Imaginem por momentos que durante décadas, nós portugueses tínhamos financiado o estado angolano e agora sabíamos (já todos sabiam antes, mas pronto…) que a família dos Santos se tinha estado a encher de dinheiro! Acham que queriam continuar a mandar dinheiro para lá?! O ódio dos nórdicos não é com os povos do Sul. É com os seus governantes! E como o Costa tem o seu ex líder preso (ainda que em casa) tinha de passar ao ataque mesmo que Portugal desta vez nem fosse visado.

  15. Estamos todos para aqui a opinar cada qual com as suas razões; uns culpam os chineses, sim são culpados para imundície em que vivem e comem se é que o mal não terá contornos mais sofisticados, mas quanto à nossa dependência deles pergunto então para que serve a União Europeia, deveria ser para nos tornarmos mais unidos e mais proteccionistas economicamente negociando e comercializando com o exterior tendo sempre por princípio a defesa dos nossos interesses, no entanto fomos enganados com a história da globalização e hoje estamos defraudados das nossas competências e empresas e a China a engordar à nossa custa, atrás virá a Índia e outros. Por cá dentro da União vamos-nos arranhando uns aos outros cada qual tentando ver qual é mais trafulha e espezinhando o vizinho do lado. Perdemos o controlo e a condição de berço da civilização, puseram-nos a jeito para esta situação e não acredito já que a dita União tenha mais futuro, culpados também não irá haver porque os tubarões defendem-se todos uns aos outros. Triste situação em que caímos que nem um pouco de álcool, umas simples luvas ou máscara temos para nos desinfectar ou proteger, brevemente até a comida faltará!.

    • E quê!?!!
      Nenhum país do mundo está preparado para algo deste género. No entanto, há países que têm capacidade produtiva que lhes permite mais rapidamente produzir o que necessitam. E nesse campeonato nem estamos nada mal. Há muitos países bem piores do que nós. Em Portugal podemos produzir ventiladores, máscaras, luvas… e por aí fora. Muitos países não terão essa capacidade quase imediata (veja-se por exemplo muitos países de África).
      Quanto ao resto do seu comentário, decididamente não compreendeu que a situação é de facto muito complexa e não há soluções de estalar o dedo em nenhum país do mundo. Vai demorar tempo. E quando os recursos são poucos é natural que não se queiram partilhar. Acha mesmo que os Alemães vão enviar-lhe ventiladores se por acaso suspeitarem que nem para as suas necessidades terão os suficientes? E acha que nós vamos enviar algum para o nosso povo irmão se também não tivermos os suficientes para nós próprios?!
      Há uma coisa em particular que os tugas fazem e que eu não suporto de todo. O problema está sempre nos outros. Sempre. E nunca em nós.
      Os outros têm comportamentos connosco como nós teríamos na situação deles.
      E depois ainda há aquela coisa do layoff já com os trabalhadores a dizer que não aceitam meter estes dias enquanto férias, nem querem perdas de rendimento…
      Isto é, os outros que se amanhem que eu estou-me bem a cag*”#… alguém tem uma mangueira que se abre e vem de lá todo o dinheiro necessário. Já chega!

  16. Os recursos pelos vistos não faltam na China onde a quem os europeus entregaram grande parte do seu poder industrial, repare que a China é a mãe do flagelo e está ela própria a abastecer grande parte do mundo nestes bens essenciais e a encher-se de dinheiro, inadmissível a Europa estar numa dependência destas! Caso houvesse diversidade de países a fabricar o que deveria ser normal, tudo estaria mais correto e mais seguro. Não vale a pena vir pôr água benta sobre a acção dos políticos europeus pois se tivermos a sorte de escapar desta, logo veremos o trambolhão que esta União irá dar. Em Portugal de facto poderíamos fabricar muito destes materiais mas para isso teríamos de ter luz verde da União Europeia que inexplicavelmente dá ordens a tudo e todos contra os interesses muitas vezes dos países seus membros.

  17. Por ver o nome de algumas empresas portuguesas, como a Jerónimo Martins, a Américo Amorim, aqui mencionadas lembrei-me que estas, e muitas outras, têm a sua sede fiscal na Holanda!! Por que será?!Talvez porque este país “baixo” seja para elas um paraíso fiscal! Recebe quantias avultadíssimas e não tem que lhes dar nada em troca. Nós aqui, com os nossos suados impostos,tratamos de proporcionar a essas ditas empresas as infraestruturas de que necessitam: as estradas para circularem,a água que consomem, o SNS para os seus funcionários, a escola para os seus filhos etc…De quem será a responsabilidade de tal enormidade? Quanto aos ataques ao Primeiro Ministro classifico-os como “baixos”. Finalmente houve alguém capaz de pôr em sentido esses bárbaros do Norte. Mais louvável ainda por ter sido em defesa de outrem! Parabéns, sr. Primeiro Ministro! Nem sempre estou de acordo com as suas políticas mas não lhe tiro mérito nesta situação por isso!

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