Um especialista chinês defendeu esta terça-feira que os cidadãos chineses podem começar a ser vacinados contra a covid-19, em novembro ou dezembro, uma vez que os testes clínicos decorrem sem contratempos.
Citado pela imprensa oficial, o principal conselheiro de biossegurança do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças da China (CDC), Wu Guizhen, disse acreditar que as vacinas contra a doença causada pelo novo coronavírus podem ter efeito durante um período de entre um e três anos.
Cinco das nove vacinas que chegaram à terceira fase dos testes clínicos em todo o mundo estão a ser desenvolvidas pela China.
Wu considerou que o país asiático está a “liderar” este processo. O especialista admitiu ter participado num dos ensaios realizados no país: “Fui injetado com uma vacina em abril, fui voluntário nos exames. Estou-me a sentir bem agora”, explicou.
Wu adiantou que especialistas da Comissão Nacional de Saúde estão a rever “intensamente” os projetos de produção das farmacêuticas, e que, por enquanto, duas já receberam autorização para começarem a produzir vacinas.
Por se tratar de um vírus de “alto risco”, o especialista ressaltou que é imprescindível que as vacinas sejam produzidas num ambiente de pressão negativa que evite que o patógeno vaze para fora ou para outras salas.
Pequim aprovou o uso emergencial das vacinas para funcionários da saúde e outros setores no final de julho. Segundo um diretor do Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG), pelo menos duas vacinas experimentais já foram administradas a “centenas de milhares de chineses, sem terem registado efeitos colaterais”.
Vacina Coronava deverá chegar à América do Sul
O governador do estado brasileiro de São Paulo, João Doria, previu esta segunda-feira que a chinesa Coronavac, uma das vacinas mais avançadas contra a covid-19 e em processo de produção no Brasil, também seja administrada nos restantes países sul-americanos. Numa primeira fase, queremos vacinar primeiro todos os brasileiros e, numa segunda fase, outros países”, disse João Doria, em conferência de imprensa.
“Quanto mais rápido formos, melhor e, assim, seremos capazes de administrá-la aos nossos irmãos na América do Sul”, acrescentou o governador do estado que é foco da pandemia da covid-19 no Brasil.
A Coronavac, um imunizante fruto da cooperação do laboratório privado chinês Sinovac e do Instituto Brasileiro Butantan, com sede em São Paulo, já tem 46 milhões de doses asseguradas até dezembro, assim como mais outras 16 milhões para o primeiro trimestre de 2021, que poderão ser administradas assim que a vacina receba a aprovação final dos organismos reguladores de saúde do Brasil.
Sem se comprometer com uma data, o diretor do Butantan, Dimas Covas, indicou que, quando existirem “doses suficientes”, estas poderão ser administradas fora do Brasil, em países da região, através da Organização Pan-Americana da Saúde.
Doria destacou que é fundamental expandir a fábrica do Butantan para poder administrar a vacina em larga escala nas restantes regiões do Brasil. Para isso, anunciou que foram conseguidos 97 milhões de reais (15,5 milhões de euros) dos 160 milhões de reais (25,5 milhões de euros) necessários para levar a cabo esta expansão, apenas com doações de privados e sem contrapartidas para essas empresas.
Para o restante financiamento, o executivo de São Paulo continua a procurar o apoio do Governo federal, liderado pelo Presidente Jair Bolsonaro.
“A fábrica já existe, temos de modernizar, equipar. Iniciamos as obras em novembro”, afirmou o governador do estado mais populoso e rico do Brasil. A previsão é que as obras comecem em novembro e sejam concluídas até ao final de 2021.
Há centenas de vacinas a serem desenvolvidas em todo o mundo. Uma das mais conhecidas, que está a ser desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, foi suspensa após uma suspeita de reação adversa séria num participante do estudo, tendo sido retomada dias depois.
No mês passado, a AstraZeneca começou a recrutar 30 mil pessoas nos Estados Unidos para o seu maior estudo da vacina, que também está a ser testada em milhares de pessoas no Reino Unido, Brasil ou na África do Sul.
O Governo brasileiro já acertou um protocolo de intenções que prevê a disponibilização de 30 milhões de doses dessa vacina até ao final do ano e está a concluir as negociações para o pagamento e assinatura de um acordo final que incluirá também a transferência de tecnologia para produção nacional, que deverá ser conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Esta é também a vacina que se espera que chegue a Portugal caso seja eficaz. Em agosto, o Infarmed disse que a primeira remessa de 690 mil vacinas podia chegar já em dezembro. Ao todo, o país esperará 6,9 milhões de vacinas caso esta seja bem sucedida.
Em finais de agosto, a União Europeia fechou “um primeiro contrato” com a farmacêutica britânica AstraZeneca que garantia o acesso a 300 milhões de doses da vacina, pelo que a suspensão dos ensaios provocou um motivo sério de preocupação em todo o mundo.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Porém esta vacina deve ter substâncias que dá poderes aos chineses controlarem da maneira como pensamos e como vivemos. Não confio de qualquer produto que vem da China, já basta estarmos a sustentalos como o exemplo da EDP, aonde pagamos mais 70% do que devíamos, e outros investimentos que continuam a fazer em Portugal.
O ódio à China continua!
Deve ser por eles não serem adeptos de bombardeamentos.
Iraque e Líbia é só o exemplo mais recente e por aí a fora.
Fomentar conflitos e promover guerras é que dá segurança ao ocidente!
O mundo bombardeado é outra coisa!
Pessoas como o jorge e Cª sentem-se muito mais seguros!
Adoram o hexodo dos povos mártires bombardeados que ninguém quer por perto e muito menos os autores de tanto genocídio!
Em vez da vacina, dos chineses, opte por uma bomba pelo cu acima, Jorge
Queria dizer, “Síria”,não Líbia.
Cinco das nove vacinas que chegaram à terceira fase dos testes clínicos em todo o mundo estão a ser desenvolvidas pela China!
Wu considerou que o país asiático está a “liderar” este processo.
E esta hein!