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Primeiras doses de vacina poderão estar disponíveis em Portugal em dezembro

O Infarmed garantiu, na reunião entre especialistas e políticos desta segunda-feira, que as primeiras doses de uma vacina poderão estar disponíveis em dezembro deste ano.

De acordo com a TSF, a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) disse que as primeiras vacinas contra a covid-19 devem chegar a Portugal em dezembro deste ano e as restantes doses em 2021. A autoridade garantiu ainda que nenhuma vacina será administrada à população portuguesa sem um processo de avaliação de segurança e eficácia.

A distribuição da vacina para a covid-19 está a ser concertada pela União Europeia (UE). O objetivo dos Estados-membros é apoiar o desenvolvimento e a produção de vacinas, assegurando a disponibilidade de fármacos futuros.

Segundo o Infarmed, estão para breve as assinaturas de mais contratos com farmacêuticas para comprar as vacinas que estão a ser desenvolvidas contra a covid-19. A negociação está a ser feita pela Agência Europeia do Medicamento.

O Jornal de Negócios adianta esta terça-feira que estão a ser ultimados outros cinco contratos diferentes para receber novas vacinas contra o novo coronavírus. Segundo o presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, as negociações deverão ficar concluídas no final de setembro ou início de outubro e que até ao verão de 2021 Portugal poderá receber até seis vacinas diferentes.

Além da AstraZeneca, Portugal está a ultimar outros cinco contratos: o consórcio Pfizer/BioNTech, as norte-americanas Moderna e Johnson&Johnson, o laboratório francês Sanofi e a britânica GSK e a CureVac.

“Tudo isto se vai passar num período de tempo curto. Até ao final deste mês ou princípio do próximo, seguramente estas negociações irão ficar concluídas”, disse Rui Santos Ivo ao Jornal de Negócios.

Por outro lado, Rui Santos Ivo disse que que o desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19 ainda está numa fase precoce. Das 176 vacinas em desenvolvimento, apenas oito estão na terceira fase de testes.

Os resultados da vacina da AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, são esperados em outubro.

ZAP //

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