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António Costa critica greve de pilotos da TAP

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Carlos Santos / Lusa

O secretário-geral do PS, António Costa

O secretário-geral do PS, António Costa

O secretário-geral do PS considerou esta quarta-feira que a greve na TAP é “mais um mau contributo” para a empresa e “um retrocesso para a economia nacional”, e lamentou a falta de um acordo que a evite.

Os pilotos da TAP marcaram uma greve de 10 dias que começa a 1 de Maio, por divergências com a tutela, numa altura em que a empresa está num processo de privatização.

Falando aos jornalistas no Palácio da Ajuda, onde participou numa cerimónia da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, António Costa disse ver “com muita preocupação” a greve dos pilotos, porque a greve “tem um impacto extremamente negativo”.

“Tenho de manifestar apreensão pela situação, e desgosto por não ter sido possível até agora encontrar-se uma solução que evite a greve e que evite a prossecução de uma privatização que nos termos em que está a ser feita não contribui nem para bom sucesso da TAP nem da economia nacional”, disse.

A empresa precisava era de paz social, acrescentou, de crescer de forma sustentável, abrir novas rotas e contribuir para o fomento do turismo.

António Costa reafirmou que o processo de privatização da empresa é “uma enorme ameaça para os interesses nacionais” e a privatização foi conduzida pelo Governo com “uma enorme imprudência”, não considerando a possibilidade de capitalização da TAP.

Candidato Sampaio da Nóvoa

Questionado pelos jornalistas sobre a apresentação formal, esta quarta-feira, da candidatura do antigo reitor da Universidade de Lisboa Sampaio da Nóvoa a Presidente da República o líder socialista reafirmou o que já dissera, que o PS no momento próprio se pronunciará. Mas “não está prevista nenhuma data” para isso.

O PS nunca apresentou um candidato mas garante que apoiará um candidato que seja reconhecido como um exemplo de boa magistratura, disse o líder dos socialistas, acrescentando que não vai antecipar previsões.

E reafirmou também a importância de baixar a taxa do IVA para a restauração, um sector que é preciso encorajar pelo enorme potencial que tem nomeadamente a nível da criação de emprego.

/Lusa

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