Depois dos cartazes do PS e do PSD, chegou a vez do Bloco de Esquerda entrar na polémica. O partido lançou dois novos outdoors com “gente de verdade”.
O Bloco de Esquerda lançou, esta sexta feira, dois novos cartazes sob o mote “Não falsifiquem o desemprego. Levem as pessoas a sério”.
De acordo com o site do partido, os bloquistas recusam a “falsificação do desemprego e pretendem devolver a voz aos desempregados e às desempregadas reais; gente de verdade que dá a cara e conta o seu caso, único mas próximo dos de milhares de pessoas”.
Os cartazes personalizam dois casos de desemprego em Portugal: António Baião Costa, 60 anos, e Sofia Luna de 34 anos.
Para além dos cartazes, a campanha apresenta vídeos nos quais as duas pessoas contam o seu percurso e o porquê de estarem desempregadas.
Ainda na página oficial, o Bloco aproveita para atacar os dois partidos envolvidos na polémica dos últimos dias dizendo que, apesar de o desemprego ser um facto real, “o debate pré-eleitoral refletiu esse facto da pior maneira”.
“A ação do governo faz a campanha da coligação PSD/CDS, optando pela falsificação e pela manipulação das estatísticas. Pelo seu lado, o PS enredou-se numa campanha que só não é anedota porque evidencia o resultado da falta de alternativas reais e diferenças de fundo com a direita”.
O partido de esquerda promete uma “resposta ao desemprego e aos desempregados reais” e afirma que isso se refletirá “nos comícios de campanha, no confronto político e nos desafios que vai lançar às forças políticas e sociais”.
O episódio dos cartazes começou na semana passada, depois de a campanha ser alvo de chacota nas redes sociais por apresentar desempregados que perderam o emprego durante o tempo de Sócrates.
Posteriormente, o PS foi também alvo de críticas porque as pessoas dos cartazes eram figurantes que, para além de não terem dado autorização para o uso das fotografias, não estariam desempregados. Um caso que levou à demissão de Ascenso Simões, diretor da campanha.
Os socialistas contra-atacaram e denunciaram a coligação de usar fotografias de bancos de imagens e, segundo a agência Lusa, sem autorização.
FM, ZAP
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Coitado…