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Sócrates: seis meses de abuso, de arbítrio e mentiras para “impedir o PS de ganhar as eleições”

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Arquivo ITU

O ex-Primeiro-ministro José Sócrates

O ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates reivindicou a condição de preso político e atribuiu a sua prisão a uma tentativa de impedir a vitória do PS nas próximas eleições legislativas.

Numa entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, Sócrates rejeita, “indignado”, as acusações de ter recebido, direta ou indiretamente, contrapartidas para a adjudicação de contratos.

“Rejeito, indignado, essas acusações. Nunca, em nenhuma circunstância, intervim ou recebi contrapartidas com o intuito de favorecer quem quer que fosse em concursos públicos”, afirmou, negando que esta situação pudesse ter ocorrido através do seu amigo Carlos Santos Silva.

No balanço que faz do período da sua detenção, Sócrates insiste neste argumento: “Seis meses de prisão preventiva e sem acusação. Seis meses de uma violenta campanha de difamação efetuada e dirigida pela acusação. Seis meses impedido de me defender. Seis meses de ameaças e intimidação (“pessoas próximas ainda em liberdade”, julgo ser a linda expressão que usam)”.

“Seis meses de abuso, de arbítrio e mentiras. Seis meses de caça ao homem. Ainda assim, não venceram. Dirão, bem sei, que a lei lhes permite um ano de prisão preventiva sem acusação. Mas nem sempre o que a lei permite, a decência autoriza”, acrescenta.

O ex-líder socialista afirma mesmo que “a verdadeira intenção da minha detenção abusiva e da minha prisão sem fundamento não foi perseguir crime nenhum mas tão só impedir o PS de ganhar as próximas eleições legislativas“, concluindo que o que está em causa é “a fundada suspeita de se pôr a justiça ao serviço de objetivos políticos”.

/Lusa

9 Comments

  1. A teoria da conspiração versão reformulada.
    A investigação ainda no uso pleno do dever de o acusar até Novembro é agora, ela própria, acusada de estar envolvida no processo eleitoral! Por ele próprio, o tal que um disse “as dívidas dos estados não são para pagar”

    • Lá que parece parece… Pois se dá tanto jeito ao seu pessoal!
      As dívidas do estado, pagam-se umas e contraem-se outras, é assim que fizeram anteriores governos e também o actual…

      • Repito: Somar e subtrair não é “sumir”, nem mesmo ao calibrar a capacidade de vergência de um sistema óptico vulgo dioptrias…
        Sabe, por vezes a ‘coisa’ está mesmo ali… Não a vêem quanto mais alcançá-la ?

  2. pois mas quando lhe perguntaram sobre a sua vida faustosa depois de sair da politica e sobre os empréstimos de Carlos Santos Silva o que respondeu ? Disse que não respondia, que essa era a linha de interrogatório do Ministério Publico. Assim é a democracia, responder apenas ao que dá mais jeito e nada dizer sobre os factos que o comprometem.

  3. Danadinhos para nos falirem de novo os campeões da demagogia e da estroinice.
    Nas rotundas da Tugalândia estacionou um símio amigo das pessoas!…
    Abram os olhos tugas.
    A corja tem sede de vingança e de escravos.
    Sim escravos! Antes faliram, agora condenam-nos a escravidão perpétua.

  4. Ao orgãos dos amigos DN e TSF, Sócrates ao trombone:
    “Seis meses de caça ao homem” – Independentemente da engenharia que for esta não cola pela razão simples de estar já “dentro”! Tudo serve à estratégia do menino de coro, o coitadinho que nem sabia onde estavam os quadros da sala quanto mais quem os comprou (Na casa da mulher a dias da mãe)…
    “Dirão, bem sei, que a lei lhes permite um ano de prisão preventiva sem acusação.” Corrijo: “…permite um ano…” Não é verdade. ATÉ um ano, isso sim é verdade.
    Ao que tu chegaste.

  5. Sim. Claro, o Eng. 44 fez os possiveis e os impossiveis para conseguir que o PS não ganhe as eleições. Aliás, podemos mesmo dizer que fez milhões de ações para tal.

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